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Teresina - Piauí

Júlio Arcoverde nega rompimento do Progressistas com Wellington Dias

"Eu posso até me separar da minha esposa amanhã, ou depois, mas não tem motivos evidentes pra você separar, romper com o Governo", disse Arcoverde.

O deputado estadual licenciado e atual secretário de Esportes de Teresina (Semel), Júlio Arcoverde disse, durante entrevista à imprensa neste sábado (04), que o Progressistas não tem motivos para romper com o governador Wellington Dias (PT) como vem sendo especulado nas últimas horas. Mesmo negando ruptura, ele admitiu insatisfação do partido quanto ao fato de o nome do ex-deputado federal Maia Filho, o Mainha, ter sido vetado no comando da Secretaria do Meio Ambiente, que foi indicado pela deputada federal Margarete Coelho.

"Eu posso até me separar da minha esposa amanhã, ou depois, mas não tem motivos evidentes para você separar, romper com o Governo. Claro que se você me perguntar se algumas pessoas da base ficaram insatisfeitas em relação a indicação do partido na Semar não ser atendida pelo governador é verdade, eu não vou dizer aqui que não”, afirmou Arcoverde.

O deputado estadual também afirmou que Mainha teve o apoio de vários políticos de ‘peso’ em todo o Piauí e que esse tratamento ao nome de Maia Filho acabou, por consequência, desprestigiando outros grupos aliados.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1Júlio Arcoverde Júlio Arcoverde

“Se vocês fizerem uma retrospectiva da eleição passada, grupos fortes eleitoralmente dentro do Progressistas apoiaram o deputado Mainha, como o nosso Gil Paraibano, como o Doutor B. Sá, o prefeito Zé Raimundo de Oeiras e também o prefeito Joel, de Floriano. Então são grupos muitos fortes eleitoralmente dentro do partido, que não se sentiram à vontade com essa não indicação do Mainha, isso acaba refletindo na direção estadual”, justificou o parlamentar.

Reunião no Karnak

Ainda na noite desta sexta-feira (04), Mainha esteve reunido com o governador para tentar debelar os descontentamos. Na oportunidade, Wellington ofereceu ao ex-parlamentar a direção da Companhia Metropolitana de Transporte Público (CMTP).

"Mainha não aceitou a Companhia Metropolitana, porque foi muito digno com o partido, primeiro vai submeter ao Progressistas para saber se pode ou não assumir a companhia metropolitana", finalizou Arcoverde.

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