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Teresina - Piauí

Motorista de ônibus é agredido após acidente no bairro Marquês

Conforme o presidente do Sintetro, Fernando Feijão, o motorista de um ônibus foi agredido após um pequeno acidente que não provocou danos materiais nos veículos e não deixou pessoas feridas.

Uma colisão entre um ônibus do Consórcio Poty e um veículo de passeio, modelo Onix, terminou com o condutor do coletivo agredido, na manhã desta terça-feira (09) na Rua Anísio de Abreu, zona norte de Teresina. Parte da discussão, que evoluiu para as agressões, foi registrada em um vídeo feito por testemunhas.

O ônibus da linha 202 – Monte Verde via Centenário - seguia pela faixa exclusiva, quando houve o choque com o carro. Em um primeiro momento, o condutor do Onix desce do veículo e tira fotos do local onde aconteceu o acidente.

Em entrevista ao GP1, o motorista do ônibus, Luís Francisco Gomes, relatou que o condutor do carro invadiu a faixa exclusiva e acabou batendo na lateral do coletivo, daí começou toda a situação.

“Eu estava indo na faixa exclusiva e o rapaz do outro carro acabou invadindo a faixa e encostou o carro dele na lateral do ônibus. Descemos para ver se teve danos, então falei para ele que não poderia ficar andando em duas faixas. Ele começou a me agredir verbalmente, dizendo que eu iria perder meu emprego, depois falou que iria chamar a perícia, pegou o carro dele e saiu. Em seguida ele parou, desceu, veio para cima de mim e me derrubou”, relatou.

Populares que acompanharam toda a discussão separam os dois e o motorista do carro deixou o local, acompanhado de uma mulher.

Sintetro

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado do Piauí (Sintetro), Fernando Feijão, afirmou que tomou conhecimento do caso e vai estudar se registrará ou não um Boletim de Ocorrência sobre o caso.

“Ali foi um fato isolado, onde o motorista do ônibus relata que o outro condutor o agrediu. A gente lamenta esse tipo de atitude que aconteceu. Inclusive, o motorista do ônibus é uma pessoa tão tranquila [...] isso é uma questão de intolerância no trânsito, não se pode resolver qualquer coisa na violência”, frisou.

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