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Teresina - Piauí

“Morreu de graça”, desabafa irmão de Vanessa Carvalho em velório

A jovem morreu após ser atropelada junto com a amiga, Anuxa Kelly Leite de Alencar, na madrugada deste domingo (29), na Avenida Homero Castelo Branco.

Lucas Dias/GP1 1 / 9 Corpo de Vanessa Carvalho é velado na Pax União Corpo de Vanessa Carvalho é velado na Pax União
Lucas Dias/GP1 2 / 9 Velório de Vanessa Carvalho Velório de Vanessa Carvalho
Lucas Dias/GP1 3 / 9 Familiares e amigos acompanham velório de Vanessa Carvalho na Pax União Familiares e amigos acompanham velório de Vanessa Carvalho na Pax União
Lucas Dias/GP1 4 / 9 Delegado Mauro André Delegado Mauro André
Lucas Dias/GP1 5 / 9 Edison Carvalho Neto, irmão de Vanessa Carvalho Edison Carvalho Neto, irmão de Vanessa Carvalho
Lucas Dias/GP1 6 / 9 Velório de Vanessa Carvalho acontece na Pax União Velório de Vanessa Carvalho acontece na Pax União
Lucas Dias/GP1 7 / 9 Amigos se despedem de Vanessa Carvalho Amigos se despedem de Vanessa Carvalho
Lucas Dias/GP1 8 / 9 Familiares e amigos de Vanessa Carvalho Familiares e amigos de Vanessa Carvalho
Lucas Dias/GP1 9 / 9 Edison Carvalho Neto Edison Carvalho Neto

O velório da enfermeira Vanessa Carvalho, de 28 anos, foi marcado por forte comoção na Funerária Pax União, na Avenida Miguel Rosa, em Teresina. O empresário Pablo Henrique Campos Santos é acusado de atropelar e matar Vanessa na saída de uma festa no domingo (29). O velório aconteceu de 16h de domingo (29) até 11h desta segunda (30). O corpo de Vanessa foi sepultado no Cemitério Jardim da Ressurreição.

Emocionado, o irmão da vítima, Edison Carvalho Neto, contou ao GP1 que Vanessa Carvalho era sua única irmã. Vanessa era solteira e não tinha filhos. “Minha irmã morreu ‘de graça’. Infelizmente, uma tragédia, eu moro longe, só tem eu e ela, sabe?! A família está perplexa com tudo que está acontecendo porque não é fácil”, disse.

O delegado Mauro André, da Delegacia de Gênero e primo de Vanessa disse que a jovem era muito querida pelos amigos. “Era uma jovem na flor da idade, muitos amigos, uma menina tranquila, nunca deu trabalho para os pais e teve a vida finalizada por um elemento, um assassino”, declarou.

Ciúme e sentença de morte

Mauro André estaria de plantão na madrugada do crime, mas por conta da viagem, trocou o plantão com um colega. “Fez até bem eu não estar lá porque não sei se eu teria condições de fazer esse procedimento”, disse.

O delegado falou sobre a relação de ciúme doentio e sentimento de posse que Pablo tinha com a namorada. Segundo ele, o empresário se sentia “dono” de Anuxa.

“Ele se sentia dono dela, porque ela dançou com alguns colegas dela, ele mesmo deu uma sentença de morte para ela. Ela e da minha prima também, que nem sequer tinha alguma coisa a ver com a situação, mas para ele, quem tivesse perto da namorada para ele não fazia diferença, ele poderia matar uma, duas, três. Ele queria era acabar com a vida da namorada e de quem tivesse perto, sem importância nenhuma da vida humana”, contou Mauro André.

Pedido de Justiça

Pablo Henrique vai para audiência de custódia nesta segunda-feira (30). O irmão de Vanessa clamou por Justiça e que seja pedida a prisão preventiva do empresário.

“O que a gente pede é para que a justiça seja feita, para ele não passar pouco tempo na prisão, ou ser solto, ou conseguir um Habeas Corpus, e estar matando novas ‘Vanessas da vida’. Isso é que a gente está procurando, a cadeia para ficar preso que é o lugar dele, ele é um monstro, ele não pode estar no meio da sociedade, porque o que ele fez; atropelou; matou a minha irmã por motivo torpe”, finalizou.

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