Andressa Martins
Germana Chaves
O governador Wellington Dias (PT-PI) disse ao GP1 nesta terça-feira (05) que vai cobrar dos líderes políticos do Progressistas que estão na base aliada que definam o mais breve possível de que lado deverão ficar nas eleições de 2022. Ele lembrou que após a definição das regras eleitorais é momento de iniciar os entendimentos para iniciar a montagem do grupo que estará ao seu lado no ano que vem.
O governador se pronunciou ainda sobre o caso da deputada federal Margarete Coelho que, embora seja dos quadros do PP e tenha uma ligação direta com o ministro da Casa Civil Ciro Nogueira (Progressistas), mantem indicações de cargos no Governo do Estado, a exemplo da Secretaria do Meio Ambiente.
“Claro que agora sim [vai cobrar uma decisão dos aliados que podem deixar a base]. Vamos estar dialogando, de um lado ouvindo o projeto estratégico de cada partido. São os partidos que tomam suas decisões e a partir daí, a gente organiza o momento adequado, o momento da eleição, a organização do melhor resultado”, adiantou o governador.
“Sempre fazemos as coisas no diálogo, temos uma relação de respeito, amizade [com Margarete Coelho]. Claro que com a definição das regras partidárias, tem uma parte que diz respeito às decisões individuais de cada líder, decisões partidárias e eu não fujo da responsabilidade como governador, de fazer a organização de um campo político”, acrescentou Dias.
O chefe do Palácio de Karnak falou ainda que no próximo ano terá como meta apresentar um time competitivo aos eleitores piauienses. “Tenho pedido a todos os líderes que a gente possa vencer o ano de 2021 com muita dedicação, assim como no inverno é hora de ir para plantação para depois colher. É hora da gente trabalhar muito e no ano da eleição, é claro que a gente quer apresentar o melhor time para apresentar o melhor resultado”, finalizou Wellington.
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