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Teresina - Piauí

Justiça antecipa data do julgamento do empresário Junno Pinheiro

A antecipação se deu após pedido do Ministério Público, que encaminhou os autos conclusos à Justiça.

O juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto, da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri de Teresina, antecipou a data da audiência de instrução e julgamento do empresário Junno Pinheiro Campos Sousa e de Walber Anderson Portela Mendonça, acusados de homicídio doloso no trânsito que teve como vítima o arquiteto João Vitor Oliveira Campos Sales.

A antecipação da data se deu por meio de despacho proferido no dia 23 de setembro, após pedido do Ministério Público, que encaminhou à Justiça os autos conclusos. Com isso, a audiência de instrução e julgamento que estava marcada para 13 de setembro de 2023, foi adiantada para o dia 24 de janeiro de 2023.

Foto: Facebook/Divulgação-Corpo de BombeirosEmpresário Junno Pinheiro Campos Sousa e seu veículo após acidente
Empresário Junno Pinheiro Campos Sousa e seu veículo após colisão

Ao analisar o pedido de antecipação da data, o juiz Antônio Nollêto entendeu que a manutenção da audiência para setembro de 2023 poderia oferecer prejuízos à instrução processual.

“Analisando a questão à luz da razoabilidade, em que pese se preste a ausência de pauta disponível, bem como o volume de trabalho deste Juízo, capazes de justificar o prazo determinado para a realização do ato em questão, vislumbro que tal lapso temporal pode oferecer prejuízos à instrução”, destacou o magistrado no despacho.

Relembre o caso

De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público, na madrugada do dia 1º de julho de 2019 o empresário Junno Pinheiro, após ingerir bebida alcóolica, teria disputado um “racha” na Avenida Raul Lopes com Walber Anderson levando o primo João Vitor Oliveira no banco do passageiro.

Foto: Arquivo PessoalJoão Vitor Oliveira Campos Sales
João Vitor Oliveira Campos Sales

No decorrer da corrida, o empresário acabou colidindo seu carro de luxo, um Audi vermelho, contra barrancos de concreto e contra uma banca de revistas localizada debaixo da Ponte Estaiada. João Vitor morreu na hora e Junno Pinheiro ficou ferido, chegando a ser internado.

No dia 17 de setembro de 2021, o juiz Antônio Nollêto recebeu denúncia do Ministério Público e Junno Pinheiro e Walber Anderson foram para o banco dos réus.

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