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Teresina - Piauí

Operações da PRF podem prejudicar Lula no Piauí, diz Rafael Fonteles

"A gente está exatamente trabalhando para que o impacto seja nulo, mas há uma preocupação", disse Rafael.

O governador eleito Rafael Fonteles (PT) concedeu entrevista à imprensa na sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PI) na tarde deste domingo (30), antes de entrar em reunião com o vice-presidente da Corte, o desembargador José James Gomes Pereira, e com o superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Piauí, Paulo Nunes Moreno, para tratar das operações realizadas nas rodovias piauienses. Fonteles afirmou que as ações da polícia poderão causar um impacto negativo para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Questionado pelos jornalistas se as operações de fiscalização nas estradas podem prejudicar Lula, Rafael Fonteles disse que é possível que haja prejuízo, contudo, o Partido dos Trabalhadores está empenhado para tentar frear qualquer o impacto negativo.

Foto: Alef Leão/GP1Rafael Fonteles falou com jornalistas antes de reunião
Rafael Fonteles falou com jornalistas antes de reunião

“Eu acho que pode haver [prejuízos para Lula], a gente está exatamente trabalhando para que o impacto seja nulo, mas há uma preocupação sim de isso impactar”, declarou o governador eleito.

Rafael citou um relatório da PRF, que indica que boa parte das operações foram deflagradas em estados do Nordeste. O governador eleito ressaltou que o PT está mobilizado a fim de evitar qualquer tipo de “intimidação” a eleitores.

“Acabou de sair relatório do boletim da própria polícia, 50 por cento das operações no Nordeste. Por que que esse índice é maior do que a própria população ou a quantidade de rodovias? É algo que acende a luz amarela, o alerta pra que não haja essa intimidação, nossa preocupação é que não haja intimidação para que nenhum eleitor deixe de votar”, frisou Rafael.

Medidas drásticas

O governador eleito também falou sobre a atitude da executiva nacional do PT, de pedir a prisão do diretor-geral da PRF, Silvinei Marques. “Obviamente que não podemos descartar nenhuma medida, até mais grave, como o pedido de prisão, do diretor-geral da PRF. Acredito que o partido entrou com esse pedido porque [o diretor da PRF] estava, a nosso ver, insistindo em não cumprir a decisão do próprio ministro Alexandre de Moraes”, concluiu Rafael.

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