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Teresina - Piauí

Inquérito sobre morte de criança no Ilhotas será concluído até o dia 21

Débora Vitória Gomes Soares Batista, de 6 anos, foi assassinada na última sexta-feira (11).

O diretor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa, o Barêtta, afirmou em entrevista à imprensa na manhã desta quarta-feira (16), que o inquérito que investiga o assassinato da pequena Débora Vitória Gomes Soares Batista, de 6 anos, será concluído em até 10 dias após a data do crime, que ocorreu no dia 11 de novembro.

O diretor do DHPP explicou que o policial militar apontado pela mãe da criança como sendo o autor do disparo que tirou a vida de Débora já prestou depoimento e sua arma de fogo foi apreendida, para a realização do exame balístico.

Foto: Reprodução/InstagramDébora Vitória
Débora Vitória

“Foi ouvido e a arma dele foi arrecadada e apreendida e encaminhada para o Instituto de Criminalística para passar por exame de confronto balístico. O projétil que ficou alojado no corpo da pequena Débora foi retirado e já está no laboratório do Instituto de Criminalística. Nós só podemos afirmar de qual arma saiu o projétil que tirou a vida da Débora mediante o resultado do laudo”, afirmou Barêtta.

Foto: Alef Leão/GP1Diretor do DHPP, Francisco Costa, Barêtta
Diretor do DHPP, Francisco Costa, Barêtta

Barêtta explicou ainda que ao final do inquérito será possível afirmar se o policial envolvido na ocorrência praticou algum tipo de excesso para que as providências sejam tomadas.

Foto: Alef Leão/GP1Delegado Barêtta falando sobre o corpo encntrado em Bela Vista.
Delegado Barêtta falando sobre o corpo encntrado em Bela Vista.

“Em relação ao policial, nós entendemos que ele se encontrava em intervenção e também estava em legítima defesa de si e de outro. Se houve excesso danoso ou culposo, no final do inquérito que será apurado. Nós temos que aguardar a conclusão do inquérito. Nós temos uma pessoa presa em flagrante e temos só 10 dias para concluir o inquérito”, completou o diretor do DHPP.

Morte de Débora Vitória

A pequena Débora morreu e sua mãe ficou ferida após as duas serem baleadas durante um assalto na noite dessa sexta-feira (11). Segundo as informações repassadas ao GP1 pela Guarda Civil Municipal, o crime ocorreu no momento em que mãe e filha estavam saindo de casa em uma motocicleta, quando foram abordadas por dois criminosos.

Um policial então reagiu a investida dos criminosos e iniciou-se uma troca de tiros com os assaltantes. Em meio ao tiroteio, mãe e filha foram baleadas.

Versão da mãe

Dayane Gomes quebrou o silêncio sobre o ocorrido e, durante uma entrevista exclusiva com o GP1 nesse domingo (13), afirmou que o tiro que matou sua filha saiu da arma de um tenente da Polícia Militar do Piauí, vizinho da família, que presenciou o assalto e reagiu contra os bandidos.

“O assaltante disse assim, quando ele viu que [o policial] estava com a arma, ‘não atira que eu não vou atirar’ e ele [policial] já veio atirando. Na hora que ele atirou, o primeiro tiro pegou na minha filha. A bala saiu da arma dele [do policial], eu pedi pelo amor de Deus para ele não atirar e ele atirou novamente. Ele atirou por três vezes na gente. O primeiro tiro foi dele, pegou nas costelas da minha filha e atravessou para o outro lado”, explicou a mãe.

Exame de balística vai determinar quem matou criança

O diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa, o Barêtta, revelou em entrevista exclusiva ao GP1 no início da tarde deste domingo (13), que um exame de microcomparação balística apontará quem foi o autor do disparo que matou a criança Débora Vitória Gomes Soares Batista, de 06 anos, durante um assalto na noite de sexta-feira (11), no bairro Ilhotas, na zona sul de Teresina.

O diretor do DHPP ressaltou que a resposta sobre quem foi o responsável pela morte da criança será dada à sociedade. "Eu já determinei que fosse feito o exame de local e também exame de microcomparação balística. Independentemente de quem seja o autor do disparo, nós vamos dar a resposta, vamos mostrar quem foi a pessoa que atirou, evidentemente que se foi a terceira pessoa [policial] ele não tinha a intenção de acertar a criança", explicou Barêtta.

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