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Cocal - Piauí

Polícia interrompe velório de mulher após denúncia em Cocal

Familiares de Marlene chegaram no velório e perceberam diversas marcas no pescoço e braços da vítima.

A Polícia Civil do Piauí (PC-PI) interrompeu o velório de uma mulher identificada como Marlene Francisca da Silva, de 59 anos, após os filhos dela serem surpreendidos com a notícia da morte da mãe. O velório acontecia nesta quarta-feira (15), na cidade de Cocal, Norte do Piauí, e culminou com o início de uma investigação, após os familiares da vítima perceberem algumas lesões no corpo de Marlene.

Segundo o policial civil Walter Brune, da Delegacia de Cocal, a Polícia Civil foi acionada pelos familiares da vítima que demonstraram surpresa tanto com a notícia da morte de Marlene, como pela falta de reação do companheiro da vítima e dos familiares dele.

“A vítima faleceu nesta quarta-feira (15), às 6h da manhã, e o marido junto com a cunhada resolveram fazer o velório. Diante dos fatos não avisaram nem os filhos e parentes dela [Marlene], que ficaram sabendo por terceiros que ela tinha morrido. Quando chegaram no velório, viram marcas de lesões no pescoço, braço, um lençol ensanguentando, e questionaram o porquê de não acionarem os órgãos responsáveis, como hospital, e polícia. A cunhada disse que não sabia que tinha que acionar ambulância, essas coisas, e que foi na cidade só para pegar o caixão”, informou Walter Brune.

Ainda conforme o policial civil, assim que equipe da perícia chegou ao local, também pôde constatar as diversas marcas pelo corpo da vítima, o que levantou mais a suspeita do que teria causado a morte de Marlene. Para elucidação dos fatos, o corpo foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML) para que fosse iniciado o processo de investigação sobre as circunstâncias que cerceiam o falecimento da vítima.

“Realmente havia marcas no pescoço da vítima, o que corrobora com o que alguns populares relataram que o companheiro a agredia [Marlene]. Por isso, há um risco de não se tratar de uma morte natural, e foi necessário remover o corpo da vítima para o IML, tanto para dar início à parte pericial como investigativa”, finalizou o policial civil.

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