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Teresina - Piauí

Motoristas ateiam fogo em pneus e bloqueiam a Avenida Maranhão

O protesto desta quarta-feira (15) foi realizado em frente a sede do Setut, na Avenida Maranhão.

Alef Leão/GP1 1 / 16 Protesto foi concentrado em frente ao Setut Protesto foi concentrado em frente ao Setut
Alef Leão/GP1 2 / 16 A Guarda Municipal esteve no local do protesto A Guarda Municipal esteve no local do protesto
Alef Leão/GP1 3 / 16 Bombeiros desobstruíram as vias Bombeiros desobstruíram as vias
Alef Leão/GP1 4 / 16 Bombeiros retiraram os restos de pneus do meio da Avenida Bombeiros retiraram os restos de pneus do meio da Avenida
Alef Leão/GP1 5 / 16 Trâsnsito foi liberado momentos depois Trâsnsito foi liberado momentos depois
Alef Leão/GP1 6 / 16 Bombeiros foram acionados para conter as chamas Bombeiros foram acionados para conter as chamas
Alef Leão/GP1 7 / 16 Pneus foram queimados no meio da Avenida Pneus foram queimados no meio da Avenida
Alef Leão/GP1 8 / 16 O material foi retirado do meio da Avenida O material foi retirado do meio da Avenida
Alef Leão/GP1 9 / 16 Bombeiros liberaram a Avenida Maranhão Bombeiros liberaram a Avenida Maranhão
Alef Leão/GP1 10 / 16 Trecho da Avenida Maranhão foi bloqueado por motoristas Trecho da Avenida Maranhão foi bloqueado por motoristas
Alef Leão/GP1 11 / 16 Restos dos pneus foram removidos Restos dos pneus foram removidos
Alef Leão/GP1 12 / 16 Corpo de Bombeiros conteu as chamas Corpo de Bombeiros conteu as chamas
Alef Leão/GP1 13 / 16 Pneus foram queimados em frente a sede do Setut Pneus foram queimados em frente a sede do Setut
Alef Leão/GP1 14 / 16 Bombeiros conteram as chamas dos pneus Bombeiros conteram as chamas dos pneus
Alef Leão/GP1 15 / 16 Fogo foi contido pelos bombeiros Fogo foi contido pelos bombeiros
Alef Leão/GP1 16 / 16 Bombeiros desobstruíram trecho da Maranhão Bombeiros desobstruíram trecho da Maranhão

Motoristas e cobradores de ônibus em greve atearam fogo em pneus e bloquearam o cruzamento da Avenida Maranhão com a Rua Félix Pacheco, no Centro de Teresina na manhã desta quarta-feira (15). A manifestação foi concentrada em frente à sede do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut).

Vídeos registrados por populares mostram o grande volume de fumaça, resultado da queima de pneus. Bombeiros foram acionados para conter as chamas e momentos depois o trânsito da região foi liberado. Com o fim da paralisação, um pequeno grupo de motoristas se deslocou até a sede da Prefeitura de Teresina, localizada na Praça Marechal Deodoro, também no centro da cidade.

A categoria realizou uma série de manifestações desde o dia em que foi deflagrada a greve geral, nessa segunda-feira (13). Horas antes, ação semelhante foi registrada em frente a Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), localizada na Avenida Marechal Castelo Branco. Representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário (Sintetro) cobram a assinatura da convenção e o pagamento de salários atrasados. O ato foi pacífico e a Polícia Militar do Piauí foi acionada para garantir a preservação de patrimônio público durante a manifestação.

Esse é o 3º dia consecutivo de greve geral do transporte público de Teresina, após o Sintetro não entrar em acordo com o Setut, que propôs reajuste de 6% nos salários, 20% no auxpilio alimentação e 33% no auxílio saúde, durante audiência realizada com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Em consequência disso, ônibus não saíram das garagens, o que resultou em paradas lotadas e trabalhadores esperando horas pelo transporte alternativo, superlotado.

Tentativa de resolução

O desembargador do TRT Téssio da Silva Tôrres emitiu parecer na tarde dessa terça-feira (14), determinando a circulação de 100% das frotas de ônibus nos horários de pico. Em entrevista ao GP1, o presidente do Sintetro, Antônio Cardoso, afirmou não ter recebido a notificação e questionou a imparcialidade do desembargador.

“Primeiro, o desembargador tem que saber o percentual de 100%. De que? Não somos nós que fazemos as escalas, a escala é feita pela Strans, que determina que o Setut coloque 250 ônibus para rodar, que eles nunca colocaram. Então quem tá descumprindo é o próprio SETUT. Eu quero saber se o desembargador trabalha sem receber. Nós estamos sendo escravizados em Teresina, então tem que ser imparcial”, afirmou o presidente do Sindicato.

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