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Teresina - Piauí

PF nega participação do CRM-PI na falsificação de diplomas

Conforme a PF, a organização tentou registrar pessoas que estudaram em instituições estrangeiras.

Nesta quarta-feira (10), a Polícia Federal deflagrou a Operação Revalida para investigar uma organização criminosa que falsificava diplomas para profissionais não habilitados trabalharem como médicos. As investigações iniciais apontam que não houve participação de membros do Conselho Regional de Medicina do Piauí nas ações da organização.

De acordo com a Polícia Federal, a organização recrutava pessoas que haviam feito cursos de Medicina em instituições estrangeiras, mas não tinham sido aprovadas no exame Revalida. Em seguida, os criminosos falsificavam documentos e tentavam registrar no CRM do Piauí. A operação identificou nove pessoas envolvidas no esquema criminoso.

Foto: Lucas Dias/GP1Conselho Regional de Medicina do Piauí, CRM-PI
Conselho Regional de Medicina do Piauí, CRM-PI

Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Piauí comunicou que, após perceber a tentativa de inscrição dos nove suspeitos, acionou o Ministério Público Federal e a PF, que deram início às investigações.

Operação Revalida

A Polícia Federal no Piauí deflagrou, em Teresina e São Luís-MA, a Operação Revalida e prendeu três membros da organização criminosa, especializada em cometer falsificações no Conselho Regional de Medicina do Piauí.

Foto: Divulgação/PF-PICumprimento de mandados na Operação Revalida em Teresina
Cumprimento de mandados na Operação Revalida em Teresina

Segundo a PF, além dos mandados de prisão temporária, foram cumpridos 4 mandados de busca e apreensão contra o grupo, que é responsável por uma série de emissões fraudulentas de registros de profissionais junto ao CRM-PI.

Entre os alvos ocorriam movimentação financeira milionária, pois cobravam entre R$ 300 mil e R$ 500 mil por cada registro fraudulento. Os investigados poderão responder pelos crimes de compor organização criminosa, falsificação de documento público, uso de documento falso e lavagem de bens e valores.

Confira a nota na íntegra

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Piauí informa que, em fevereiro do corrente ano, após constatar tentativa de inscrições de 09 (nove) supostos médicos que apresentaram documentos falsos, comunicou imediatamente os fatos ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal no Piauí, no sentido de procederem às necessárias investigações.

Com efeito, na data de hoje (10/05/2023), a Polícia Federal, por seu Departamento de Comunicação Social, divulgou na mídia a deflagração da Operação Revalida, cumprindo 07 (sete) mandados judiciais expedidos pelo juízo da 3ª Vara Federal de Teresina – Piauí, sendo 04 (quatro) de busca e apreensão e 03 (três) de prisão temporária, nos municípios de Teresina - PI e São Luís - MA.

Dessa forma, o CRM-PI entende que cumpriu com sua missão institucional de resguardar a sociedade piauiense, evitando que pessoas não habilitadas desempenhem a medicina, e mantendo o respeito aos profissionais devidamente e legalmente registrados.

Por fim, o CRM-PI espera das autoridades competentes a conclusão das investigações e, por conseguinte, a responsabilização dos culpados.

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