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Barras - Piauí

Juiz autoriza quebra do sigilo telemático de acusada de matar servidor em Barras

A decisão do juiz Jorge Cley Martins Vieira, da 1ª Vara da Comarca de Barras, foi dada nessa terça (06).

O juiz Jorge Cley Martins Vieira, da 1ª Vara da Comarca de Barras, deferiu pedido do Ministério Público do Estado do Piauí e autorizou a quebra do sigilo telemático e extração de dados nos aparelhos telefônicos Motorola e Redmi, de Raquele Rabelo de Sousa dos Santos, acusada de matar o servidor da Prefeitura de Barras, Ismael da Silveira Gadelha Oliveira, no dia 27 de maio deste ano.

Na mesma decisão, dada nessa terça-feira (06), o juiz autorizou a extração dos dados do celular da vítima, que estava no carro dela.

Foto: Reprodução/WhatsAppIsmael Gadelha
Ismael Gadelha

O objetivo da extração é para que a polícia tenha mais um meio de esclarecer, com segurança, a autoria e as circunstâncias em que se deu a morte da vítima.

"Portanto, presentes os seus pressupostos, evidenciados pelos fundamentos jurídicos expostos e pelas circunstâncias fáticas concretas e idôneas, baseadas nas provas dos autos, impende reconhecer a necessidade e a utilidade da concessão da medida cautelar de quebra do sigilo telemático, haja vista que no caso vertente se torna útil e necessária à míngua de outros instrumentos de investigações à elucidação do caso", decidiu o magistrado.

O crime

O servidor público Ismael da Silveira Gadelha Oliveira, funcionário da Prefeitura de Barras, foi assassinado a tiros no final da noite de 27 de maio, no centro do referido município. A informação foi confirmada pela Polícia Militar do Piauí.

O GP1 conversou com o capitão Batista, comandante da PM em Barras, que informou detalhes do crime, que ocorreu por volta das 22h40. Segundo o oficial, Ismael Gadelha estava em um carro e se preparava para entrar em uma garagem, quando foi abordado por um homem e uma mulher, que chegaram em uma motocicleta.

Prisões

Raquele Rabelo de Sousa dos Santos foi presa e o companheiro dela, de iniciais K.R.R., foi apreendido, no dia 28 de maio, por envolvimento no crime. Eles foram capturados na casa onde moravam, localizada no bairro Residencial Barras II.

Foto: Divulgação/PC-PIAcusados de matar o servidor
Acusados de matar o servidor

Para os policiais, o menor confessou o crime. “Ele confessou que foi ele, mas andavam os dois juntos. Primeiro pegamos ela que disse onde estava o comparsa. Chegando lá foi que ele estava lá, pegamos a arma e as drogas”, disse o capitão Batista, comandante da 2ª CIA do 25º BPM de Barras.

Com o casal a polícia encontrou uma grande quantidade de drogas, dinheiro em notas e em moedas, e a arma utilizada no crime.

Briga de trânsito

O delegado Pablo Gustavo, da Delegacia de Polícia Civil de Barras, revelou que a morte do servidor público Ismael da Silveira pode ter sido motivada por uma briga de trânsito.

Segundo o delegado, os dois acusados de cometer o crime, uma mulher e um adolescente, estavam em uma motocicleta e se envolveram em uma discussão de trânsito com o servidor público, que estava em um carro, momentos antes do crime. Logo depois da confusão, Ismael Gadelha foi perseguido pelo casal e assassinado ao chegar em casa para guardar o veículo.

“A vítima e os autores se envolveram em uma discussão de transito. A vítima estava no carro e os autores em uma moto. Ele foi perseguido e executado dentro do carro. Com o trabalho integrado da polícia, a mulher foi identificada, abordada e nos levou até a residência do possível executor. Ao chegar na casa foi realizado o cerco, ele foi capturado e dentro da casa encontramos armas de fogo, drogas e grande quantia em dinheiro”, revelou o delegado.

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