Davi Fernandes
O juiz Alexsandro de Araújo Trindade, da Central de Audiência de Custódia de Teresina, decretou nessa sexta-feira (01) a prisão preventiva de Guilherme Kennedy Araújo Castilho, preso pela Polícia Federal no Aeroporto Senador Petrônio Portella, em Teresina, com 3kg de cocaína em uma mochila, quando chegava de Cuiabá (MT), em um avião da LATAM, no dia 31 de agosto.
Conforme o magistrado, em sua decisão, a prisão preventiva de Guilherme Kennedy encontra-se fundamentada, pois existem indícios do crime de tráfico de drogas. Além disso, foi entendido que as medidas cautelares seriam insuficientes.
“Conforme Laudo de Exame Preliminar de Constatação e outros documentos do APF possuem grandes indícios de autoria e materialidade imputados ao autuado, entendo que, neste momento, não se mostra suficiente e adequada a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, sendo necessária a decretação da prisão preventiva para garantir a ordem pública e evitar a reiteração criminosa. Portanto, fica evidente que as medidas cautelares diversas da prisão, neste momento, não são suficientes para que o ora custodiado se arrefeça na prática de novas condutas contrárias ao direito penal”, destacou o juiz na decisão.
Entenda o caso
Guilherme Kennedy Araújo Castilho foi preso pela PF ao ser flagrado com 3kg de cocaína em uma mochila, após desembarcar de um voo da LATAM. Além de embarcar no avião com drogas, o suspeito apresentou um RG falso no aeroporto de Cuiabá-MT, em nome de Bruno Pereira Cardoso, e embarcou para Teresina, onde receberia a quantia de R$ 3 mil pelo transporte da droga.
Ao desembarcar na capital piauiense, Guilherme Kennedy foi recebido pelos policiais federais, que o abordaram e encontraram o entorpecente em sua bagagem de mão. Em sede de interrogatório, ele confessou que fazia o transporte de drogas de forma rotineira para Teresina, no entanto, não declinou para onde e quem receberia o entorpecente, com origem de Cuiabá.
O acusado possui extensa ficha criminal por homicídio, tráfico de drogas, furto e roubo.
Ver todos os comentários | 0 |