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Teresina - Piauí

Loja de celulares no Shopping Rio Poty é alvo de operação da PF por contrabando

A operação deflagrada nesta quarta (02) contou com o apoio da Delegacia da Receita Federal em Teresina.

Lucas Dias/GP1 1 / 8 Carro da Receita Federal com a mercadoria apreendida durante a operação Carro da Receita Federal com a mercadoria apreendida durante a operação

A Polícia Federal no Pará, com apoio da Delegacia da Receita Federal em Teresina, deflagrou nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (02), a Operação Sin Tax para dar cumprimento a 11 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Poder Judiciário do Pará.

Um dos alvos trata-se da loja de aparelho celular MyPhone Tecnologia localizada no Piso L2 do Shopping Rio Poty, situado no bairro Cabral, centro-norte da capital piauiense. O estabelecimento foi inaugurado no dia 20 de março deste ano.

Foto: Lucas Dias/GP1MyPhone Tecnologia
MyPhone Tecnologia

O objetivo da ação é reprimir os crimes de contrabando e descaminho de produtos eletrônicos e de lavagem de dinheiro. As investigações da Polícia Federal apontaram a suspeita da existência de uma organização criminosa especializada na importação e no comércio fraudulento de aparelhos eletrônicos nos estados do Pará e Piauí.

Ao todo, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, sendo 10 em Belém e um em Teresina-PI, com participação de 16 auditores-fiscais e analistas-tributários da Receita Federal.

Alvo no Shopping Rio Poty

No Shopping Rio Poty, duas equipes da Receita Federal chegaram ao shopping center com uma equipe da Polícia Federal em uma viatura descaracterizada, por volta 6h desta quarta-feira. Logo em seguida, os policiais e auditores da Receita Federal subiram até o piso L2, onde cumpriram uma ordem judicial em uma loja de aparelho celular, especializada em iPhones.

Como funcionava o esquema

A investigação da Polícia Federal revelou uma organização criminosa que atua na importação clandestina, no transporte, no depósito e na comercialização de eletrônicos, como drones e celulares de alto custo, frutos de descaminho. Após entrarem no país, os produtos eram vendidos em cinco lojas; quatro de Belém e uma de Teresina, incluindo em shopping centers.

Foram identificados ainda padrões de sonegação fiscal e indícios de lavagem de capitais, como a constituição de empresas com sócios sem lastro econômico-fiscal, sendo todas vinculadas ao líder da organização.

Desdobramentos

A investigação da Operação Sin Tax é um desdobramento de duas ações da PF: a Operação Mercador Fenício, de novembro de 2022; e de uma prisão em flagrante em dezembro de 2023, de um viajante no Aeroporto Internacional de Belém, que tentou entrar no país com diversos aparelhos eletrônicos, sem os procedimentos de importação regular e o recolhimento dos tributos devidos.

Alvos tiveram bens bloqueados no valor de R$ 6,4 milhões

A 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal do Pará também determinou o sequestro e o bloqueio patrimonial no valor de R$ 6,4 milhões dos alvos.

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