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Teresina - Piauí

Polícia Civil prende falsos veterinários durante operação em Teresina

As investigações apontam que os suspeitos promoviam castrações clandestinas dentro de suas casas.

Divulgação/PC-PI 1 / 6 Polícia Civil prende falsos veterinários durante operação em Teresina Polícia Civil prende falsos veterinários durante operação em Teresina
Divulgação/PC-PI 2 / 6 Polícia prende falsos veterinários em Teresina Polícia prende falsos veterinários em Teresina
Divulgação/PC-PI 3 / 6 Local onde eram realizados os procedimentos Local onde eram realizados os procedimentos
Divulgação/PC-PI 4 / 6 Operação foi deflagrada nesta manhã Operação foi deflagrada nesta manhã
Divulgação/PC-PI 5 / 6 Material encontrado em um dos locais Material encontrado em um dos locais
Divulgação/PC-PI 6 / 6 Vários animais foram encontrados Vários animais foram encontrados

Na manhã desta segunda-feira (12), a Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia de Proteção do Meio Ambiente (DPMA), deflagrou a Operação Falso Vet, com o objetivo de cumprir cinco mandados de busca e apreensão contra falsos veterinários suspeitos de realizarem cirurgias ilegais em animais na cidade de Teresina. Até o momento dois alvos foram presos em flagrante. Entre os alvos estão um policial militar e um servidor da Fundação Municipal de Saúde de Teresina.

As investigações apontam que os suspeitos promoviam castrações clandestinas dentro de suas próprias casas, sem qualquer vínculo com o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Piauí (CRMV). De acordo com a delegada Adília Klein, responsável pela investigação, os procedimentos eram feitos de forma extremamente precária, em ambientes insalubres e sem a devida anestesia.

“Essas pessoas se apresentavam como veterinários e realizavam castrações usando apenas relaxantes musculares. Os animais permaneciam imóveis, mas ainda sentiam dor. As cirurgias aconteciam em locais improvisados, como telhas ou pisos comuns, com instrumentos não esterilizados. Muitos dos animais sofreram infecções graves e acabaram morrendo”, relatou a delegada.

Segundo Adília Klein, a prática configura crime de maus-tratos com agravante por tortura animal, o que motivou a ação policial. A investigação reuniu provas documentais, testemunhos e registros audiovisuais que comprovam a atuação ilegal dos envolvidos.

Todos os presos nesta etapa da operação não possuem formação acadêmica nem autorização legal para exercer a profissão de médico veterinário.

A Polícia Civil continua apurando o caso e busca identificar outros possíveis participantes. A instituição também reforça o alerta à população para que sempre verifique se o profissional está devidamente registrado no CRMV antes de autorizar qualquer procedimento em seus animais.

Casos de maus-tratos podem ser denunciados de forma anônima, colaborando com as ações de fiscalização e proteção dos animais no estado.

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