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Delegado Geral James Guerra fala sobre a morte de Fernanda Lages e os outros casos que marcaram 2011

O delegado geral da polícia civil do Piauí falou sobre os casos de maior repercurssão ocorridos no ano de 2011.

O delegado geral da Polícia Civil James Guerra concedeu entrevista ao Portal GP1 e falou sobre os casos policiais de grande repercussão ocorridos no ano de 2011 e quais foram as ações da Polícia Civil diante de cada um deles.

Imagem: Mírian Gomes/GP1Delegado James Guerra(Imagem:Mírian Gomes/GP1)Delegado James Guerra

Caso Fernanda Lages

James Guerra falou de um dos casos de maior repercussão dos últimos tempos no Piauí, que ficou conhecido como o ‘Caso Fernanda Lages’. “Bom foi um caso que nós apuramos, fizemos tudo aquilo que estava ao nosso alcance em 60 dias, e agora de maneira muito paciente e muito tranqüila esperamos que a polícia federal faça também o trabalho para o qual foi designada pelo Ministro da Justiça”, disse o delegado geral. “E vamos com muito respeito e muita atenção aguardar os trabalhos que a polícia federal está desenvolvendo”, completou.

Imagem: ReproduçãoFernanda Lages Veras (Imagem:Reprodução)Fernanda Lages Veras

Caso do fotógrafo Delson Castelo Branco

Imagem: Foto: ReproduçãoClique para ampliarDelson Castelo Branco(Imagem:Foto: Reprodução)Delson Castelo Branco
James Guerra considerou a morte do fotógrafo Delson uma fatalidade. “Toda investigação que havia sido feita não se conseguia relacionar o desaparecimento com homicídio diretamente. As interceptações telefônicas eram nulas, não apareciam nada, não se identificou nenhum inimigo, nenhum motivo pra que alguém quisesse que ele morresse”, informou James Guerra.
“Durante as investigações cerca de seis testemunhas prestaram depoimentos narrando que viram um acidente, mas pensavam que o motociclista tivesse se evadido do local, e na verdade ele estava em um local de difícil acesso, e inclusive naquele local foi feito busca com um helicóptero da Polícia Militar com a presença de policiais civis, com o advogado da família que acompanhou as investigações e por várias vezes se passou lá e não se verificou, não se visualizou”, relembrou. “Então dentro do prazo de 30 dias do inquérito o caso foi solucionado pelo bom trabalho realizado pelos delegados Daniele, que entrou de férias no inicio das investigações, do delegado João Marcelo e, por fim, do delegado Carlos César e toda a equipe da delegacia dos direitos humanos”, disse.

Casal Styllos


O delegado geral falou sobre os empresários Fabiano e Karla Moreno, da empresa de formatura Styllos. “Aquele é um caso de estelionato contra várias turmas de formaturas, foi uma fuga dos proprietários com os filhos, e quanto mais gente numa fuga mais difícil fica de fugir né? O inquérito está absolutamente instruído em termos de tudo o que se pretende do ponto de vista criminal”, informou James Guerra.

Imagem: ReproduçãoCasal dono da empresa Styllos(Imagem:Reprodução)Casal dono da empresa Styllos


“O Luiz de Picos decretou a prisão preventiva deles, e a única coisa que ainda falta a polícia fazer, em termos processuais, é tão somente o cumprimento da prisão. E isso, como em outros casos, costuma ser uma questão de tempo” disse o delegado.

Gato Félix

Imagem: ReproduçãoClique para ampliarGato Félix(Imagem:Reprodução)Gato Félix
“Desde a hora em que ele foi preso até chegar na Casa de Custódia foi um período de tempo muito curto. Eu não tive contato nenhum com a família, nem com o advogado e nem com o preso. Então quanto a essa questão de que alguém pediu para não levá-lo [para a Casa de Custódia] aí eu não sei dizer se aconteceu ou se alguém disse que aconteceu, pelo menos eu não tenho conhecimento de que ele ou parentes tenham pedido isso formalmente. Até porque eu não tive contato com ele, o preso", disse o delegado geral. "Agora assim, em casos de presos como estes que a policia vem procurando há muito tempo e que há um grande risco de fuga a gente encaminha automaticamente para a Casa de Custódia, não tem outro lugar pra gente encaminhar, ela é justamente pra isso. E dentro da casa de custódia não tem nenhum policial civil trabalhando lá, ele foi entregue com vida", completou.

"É um caso que será de autoria identificada, e o que se vai apurar no restar, ou seja, além de quem executou materialmente o prisioneiro, e de se saber se houve alguma omissão por parte do Estado, do estado como um ente jurídico, então o inquérito vai apurar isso também, então se houver confirmação constará no inquérito", finalizou o delegado geral James Guerra em entrevista ao Portal GP1.

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