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Estado do Piauí poderá ter número de médicos reduzido nas UPAs

Antes era exigido no mínimo quatro médicos por unidade, com as novas regras no ministério da Saúde, agora serão exigidos apenas dois.

O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (29), que vai mudar as regras para o funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Com as novas regras, cada unidade poderá ter no mínimo dois médicos. Antes, era exigido no mínimo quatro médicos por unidade.

Atualmente, estão em funcionamento no país 520 unidades, mas outras 165 estão concluídas e sem funcionar, e 275, em fase de obras. Hoje, o estado do Piauí conta com apenas duas UPAs em funcionamento. No estado, ao todo cinco UPAs estão concluídas e sem funcionar e seis estão em fase de obras. Com as novas regras, as unidades prontas e as outras 13 que estão em fase de finalização devem se adequar às novas exigências do ministério.

  • Foto: Lucas Dias/GP1UPA do RenascençaUPA do Renascença

O número de profissionais na equipe será definido pelo gestor municipal. O valor do custeio que será repassado ao município será estabelecido a partir do tamanho da equipe médica. Uma UPA com dois profissionais, por exemplo, deve receber o incentivo financeiro de R$ 50 mil, enquanto uma equipe com nove receberá R$ 250 mil.

Ao anunciar as novas regras, o ministro da Saúde, Ricardo Barros disse que o Brasil precisa “cair na real”. "É melhor dois do que nenhum. O Brasil precisa cair na real. Não temos mais capacidade de contratar pessoal", disse. "É melhor essa UPA funcionando com um médico de dia e um de noite do que ela fechada", completou.

O ministério informou ainda que também está previsto o compartilhamento de equipamentos entre as UPAs, no intuito de otimizar a estrutura disponível no município. “Estou absolutamente seguro de que estamos fazendo o melhor para a saúde”, afirmou Barros.

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