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Agentes encontram túnel na Casa de Custódia em Teresina

O buraco de aproximadamente 10 metros foi encontrado no pavilhão G, cela 12, do presídio.

Agentes penitenciários encontraram nesta segunda-feira (23), durante vistoria, um túnel no pavilhão G, cela 12, da Casa de Custódia, em Teresina. Este é o segundo túnel encontrado em menos de 24 horas na penitenciária.

De acordo com o diretor administrativo do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sinpoljuspi), Kleiton Holanda, o buraco de aproximadamente 10 metros, estava chegando até a parte externa do pavilhão, e por pouco não foi registrada uma fuga.
Imagem: Divulgação/SinpoljuspiTúnel encontrado no pavilhão G(Imagem:Divulgação/Sinpoljuspi)Túnel encontrado no pavilhão G
“Estava sendo retirado o material através de uma cama de cimento, os presos trabalhavam o buraco durante a noite e compactavam o material de volta para dentro do buraco antes do dia amanhecer. Eles faziam uma camuflagem na tampa da escavação de uma forma tão perfeita que era difícil localizar esse túnel que tem aproximadamente 10 metros de comprimento, e já estava na parte de fora do pavilhão, esperando só o momento certo deles agirem e empreender a fuga, que seria em massa, registrada simultaneamente em dois pavilhões, um no D e no G. Mais um motivo para suspeitar da morte ocorrida no H, pode ter relação com esses dois túneis”, relatou.
Imagem: Lucas Dias/GP1Kleiton Holanda(Imagem:Lucas Dias/GP1)Kleiton Holanda
Outro túnel

Por volta das 23h da noite deste domingo (22), agentes penitenciários conseguiram impedir a fuga de cerca de 30 detentos que foram flagrados em um túnel no pavilhão D da Casa de Custódia.

Denúncia

Segundo Kleiton Holanda, as superlotações nas celas e nos pavilhões continuam sendo um dos principais problemas no presídio. “Eles trabalham de forma sigilosa, mesmo sendo vistoriado cotidianamente. A superlotação ainda é o pivô principal das ocorrências, no caso de pavilhão G, a capacidade é para quatro presos e tem 15 dentro, fica uma mão de obra vasta para que eles façam este tipo de trabalho”, esclareceu.

Ainda de acordo com o diretor do Sinpoljuspi, a gerência do sistema prisional, quer adaptar a Casa de Albergado e o Hospital Penitenciário em presídios para acomodar cerca de 100 detentos.
Imagem: Divulgação/Sinpoljuspi Casa de Albergado(Imagem:Divulgação/Sinpoljuspi) Casa de Albergado
“O trabalho de gerência do sistema prisional quer adaptar a Casa de Albergado e o hospital penitenciário para funcionar com 100 presos. Querem cometer o mesmo erro que ocorreu com a penitenciaria Mista de Parnaíba, que foi adaptada nos anos 90, um mercado público de tijolos, e transformaram em um presídio para funcionar de forma provisória. Isso não vai resolver, alegando que as Centrais de Flagrantes estão superlotadas, é um problema de 15 anos, apesar de o sindicato ter batalhado para que essas obras que estão paradas desde 2009, fossem terminadas, essas obras atendiam uma demanda quando o sistema prisional tinha apenas dois mil presos, hoje estamos com 4.300”, informou.
Imagem: Divulgação/SinpoljuspiCasa de Albergado em Teresina(Imagem:Divulgação/Sinpoljuspi)Casa de Albergado em Teresina

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