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Promotor Eny Marcos vistoria Maternidade Dona Evangelina Rosa

A vistoria foi promovida pelo promotor de Justiça Eny Marcos Vieira Pontes e contou com apoio dos Conselhos Regionais de Farmácia (CRF) e de Enfermagem (Coren).

O Ministério Público do Estado do Piauí realizou, nesta sexta-feira (21), uma inspeção na Maternidade Dona Evangelina Rosa, um mês depois de sofrer uma intervenção ética parcial por parte do Conselho Regional de Medicina (CRM-PI), em novembro.

A vistoria foi promovida pelo promotor de Justiça Eny Marcos Vieira Pontes e contou com apoio dos Conselhos Regionais de Farmácia (CRF) e de Enfermagem (Coren). Eles percorreram as Unidades de Terapia Intensiva I, II, Ucinco, UTI Materna, Enfermarias, Farmácia e Laboratório da maternidade.

  • Foto: Divulgação/MP-PIVistoria na Maternidade Dona Evangelina RosaVistoria na Maternidade Dona Evangelina Rosa

Apesar de algumas melhoras, o membro do Ministério Público constatou algumas deficiências, entre elas: a falta de medicamentos e insumos como sulfactantes, insuficiência de bombas de infusão e álcool em gel, por exemplo, escalas médicas incompletas, demora no recebimento de laudos de exames, atrasos nos pagamentos de plantões extras e dos colaboradores terceirizados.

Foram encontrados ainda problemas relacionados à estrutura física como a existência de mofo, infiltrações, rachaduras em paredes e teto de enfermarias e postos de enfermagem.

  • Foto: Divulgação/MP-PIProblemas estruturais foram encontradosProblemas estruturais foram encontrados

Todas as deficiências constatadas serão apresentadas para a Secretaria de Estado da Saúde, da qual o órgão ministerial cobrará soluções. O promotor de Justiça vai estudar as medidas administrativas e/ou judiciais que serão tomadas para assegurar a prestação do serviço de saúde de qualidade, com observância da legislação.

Hospital Infantil

Na terça-feira (18), o Ministério Público vistoriou o Hospital Infantil Lucídio Portella e constatou problemas como a falta de medicamentos e insumos, estrutura física precária, por exemplo, no almoxarifado e no teto de alguns corredores, onde foi verificada a presença de mofo; equipamentos pelos corredores, gesso quebrado em alguns setores, salas da enfermaria sem ar-condicionado e fiação exposta.

Após a visita, foi expedida recomendação para que as irregularidades sejam regularizadas em até 60 dias.

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