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Esgoto era descartado em rios por 32% das cidades no Piauí, diz IBGE

Conforme o IBGE, a disposição de esgoto sem tratamento nos corpos hídricos compromete a qualidade da água, causando impactos diversos no abastecimento humano e na transmissão de doenças.

Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), baseada nos dados entre os anos 2000 e 2017, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que cerca em mais de 30% dos municípios que possuíam esgotamento sanitário faziam o descarte de esgoto sem qualquer tratamento em lagos e rios do Estado do Piauí.

Segundo o IBGE, as prestadoras de serviço de esgotamento sanitário em sete municípios do Piauí declararam que a disposição final do esgoto sem tratamento era feita em lagos ou lagoas e em uma cidade as entidades afirmaram que o descarte era feito em rios.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Esgoto em TeresinaEsgoto em Teresina

Ainda conforme o IBGE, a disposição de esgoto sem tratamento nos corpos hídricos compromete a qualidade da água, causando impactos diversos no abastecimento humano, na transmissão de doenças, na balneabilidade, entre outros aspectos.

A pesquisa revela que o descarte dos efluentes tratados era feito por dez municípios em rios e três cidades faziam a disposição final em lagos ou lagoas. Havia 18 municípios do Piauí com Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) em 2017. Elas estavam em operação em 15 municípios, em dois estavam inacabadas e em um estava concluída, mas ainda sem utilização. Apenas em nove cidades as ETEs possuíam licença ambiental para funcionamento.

O destino final do lodo produzido durante o processo de tratamento do esgoto era para seis municípios o próprio aterro sanitário. Em quatro cidades, o descarte era feito no lixão, em terreno baldio ou aterro controlado. Em outros quatro municípios, o lodo era descartado em corpos d’água e dois faziam a incineração.

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