Fechar
GP1

Piauí

Promotora pede quebra do segredo de Justiça no caso Izadora Mourão

O pedido foi feito na audiência de instrução e julgamento de João Paulo e Maria Nerci nessa quarta (23).

O Ministério Público do Estado do Piauí, através da promotora da comarca de Pedro II, Karla Daniela F. Maia Carvalho, solicitou, durante audiência de instrução e julgamento, nessa quarta-feira (23), a retirada do segredo de Justiça do processo que envolve o assassinato da advogada Izadora Santos Mourão, ocorrido em 13 de fevereiro de 2021, na cidade de Pedro II, no qual figuram como réus o irmão da vítima, João Paulo Santos Mourão, e a mãe, Maria Nerci dos Santos Mourão.

Nessa quarta ocorreu a audiência de instrução e julgamento, ocasião em que foram ouvidas oito testemunhas no caso, além dos réus no processo, denunciados por homicídio triplamente qualificado. A partir de agora o juiz Diego Ricardo Melo de Almeida deverá aguardar a manifestação do Ministério Público e da defesa dos acusados para decidir se pronuncia ou não os acusados da morte da advogada Izadora dos Santos Mourão.

Foto: Reprodução/FacebookIzadora Mourão
Izadora Mourão

Na mesma decisão, o juiz deverá acatar ou não o pedido de retirada do segredo de Justiça.

Acusados aguardam sentença de pronúncia presos

O irmão de Izadora, o jornalista João Paulo Mourão, foi preso na tarde de segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021, acusado de assassinar a advogada a facadas. A Polícia Civil prendeu o jornalista em flagrante em sua residência na cidade de Pedro II dois dias após a morte da advogada.

A investigação do DHPP apontou que a mãe de Izadora, Maria Nerci, criou um falso álibi para acobertar o filho, o jornalista João Paulo Mourão. “A mãe dele, quando viu a moça morta, a primeira coisa que fez, em vez de ligar para a polícia, ligou para uma faxineira para ela [a faxineira] dizer que ele [João Paulo] estava dormindo, para criar um álibi”, disse Barêtta à época dos fatos.

Foto: Reprodução/FacebookMaria Nerci e João Paulo Mourão
Maria Nerci e João Paulo Mourão

Em razão disso, o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) também pediu a prisão domiciliar de Maria Nerci, que foi acatado pelo magistrado. O juiz considerou a idade de Maria Nerci e o fato dela ser a única responsável pelos cuidados do seu outro filho, que é incapaz, para mantê-la em prisão domiciliar.

Morte da advogada

Izadora Santos Mourão, 41 anos, foi assassinada com pelo menos sete facadas dentro de casa, no município de Pedro II, no dia 13 de fevereiro deste ano. A princípio, circulou a informação de que ela teria sido morta por uma mulher, que sequer foi identificada.

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.