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Presidente da Caixa foi flagrado fazendo sexo dentro de carro em Teresina, diz jornalista

O presidente da Caixa Econômica está sendo alvo de inquérito pelo MPF acusado de assédio sexual.

O jornalista Ricardo Noblat publicou em sua coluna no Metrópoles, nesta quarta-feira (29), que o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Duarte Guimarães, alvo de inquérito no Ministério Público Federal acusado de assédio sexual, foi flagrado fazendo sexo com uma mulher dentro de um carro, em Teresina. Noblat também repercutiu sobre o caso no Twitter.

De acordo com o jornalista, o caso aconteceu logo depois que ele assumiu a presidência da Caixa, em 2019. Em fevereiro do mesmo ano, Pedro Duarte esteve em Teresina visitando a construção do residencial Parque Brasil.

Noblat contou que Pedro Duarte se divertiu com uma mulher dentro de um carro alugado e que o fato foi presenciado pelo motorista que era evangélico, que ficou chocado com o que viu pelo retrovisor.

"Mal tomou posse como presidente da Caixa, Guimarães foi a Teresina e protagonizou por lá um caso que acabou abafado. Divertiu-se com uma mulher dentro do carro alugado a uma locadora", escreveu o jornalista.

Após encerrar o serviço, ainda de acordo com Noblat, o motorista relatou tudo aos seus superiores e pediu demissão. "Evangélico, chocado com o que viu pelo retrovisor, o motorista, encerrado o serviço, relatou tudo aos seus superiores e pediu demissão. Custou convencê-lo a recuar do pedido", afirmou.

Inquérito

O Ministério Público Federal (MPF) abriu investigação para apurar denúncias de assédio sexual feitas por funcionárias da Caixa Econômica Federal contra o presidente da instituição Pedro Duarte Guimarães.

De um grupo de funcionárias, cinco mulheres relataram as abordagens inapropriadas do presidente do banco. A revelação das denúncias foi feita pelo site Metrópoles nesta terça-feira, 28.

Segundo um dos relatos ao site, uma funcionária diz que o presidente do banco teria passado a mão em suas nádegas. Em outro caso, o executivo teria convidado outra funcionária para dentro de seu quarto de um hotel, para entregar o que fora pedido, quando pediu a ela para tomar um banho e voltar para conversar sobre a carreira em seu quarto.

Em outra viagem, segundo o site, Guimarães teria colocado o celular e a chave do seu quarto do hotel no bolso de uma funcionária e dito a frase “vou botar aí na frente”.

O que diz a Caixa

Em nota ao Metrópoles, a Caixa informou que não tem conhecimento sobre as denúncias de assédio sexual contra Guimarães, e que tem protocolos de prevenção contra casos de qualquer tipo de prática indevida por seus funcionários.

“A Caixa não tem conhecimento das denúncias apresentadas pelo veículo. A Caixa esclarece que adota medidas de eliminação de condutas relacionadas a qualquer tipo de assédio. O banco possui um sólido sistema de integridade, ancorado na observância dos diversos protocolos de prevenção, ao Código de Ética e ao de Conduta, que vedam a prática de ‘qualquer tipo de assédio, mediante conduta verbal ou física de humilhação, coação ou ameaça’, informou, em nota ao site.

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