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Piauí

Docentes da UESPI ignoram decisão do Tribunal de Justiça e deflagram greve

Mais de 200 professores reivindicam reposição salarial para os servidores públicos do Estado.

Os docentes da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) deflagraram greve nesta terça-feira (02), data em que estava previsto o retorno das atividades, mesmo diante da decisão do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) que declarou o movimento como ilegal. A determinação, assinada pelo desembargador José James Gomes Pereira em 27 de dezembro de 2023, não impediu que os professores continuassem com o movimento grevista.

A categoria reivindica reposição salarial para os servidores públicos do Estado. Mais de 200 professores dos campi de Teresina, Campo Maior, Piripiri, Parnaíba, Floriano, Oeiras, Uruçuí, Picos, São Raimundo Nonato, Bom Jesus e Corrente.

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A Associação dos Docentes da Uespi (ADCESP) utilizou as redes sociais para divulgar a programação da greve, que deve persistir por tempo indeterminado. Nesta quarta-feira (03), realizou-se uma reunião virtual com os alunos da instituição.

Na sexta-feira (05), os docentes se reunirão em plenária sindical com o Sindicato dos Servidores da Saúde Pública do Estado do Piauí (Sindespi). Por fim, na segunda-feira (08), está programada uma assembleia geral na reitoria da Uespi.

Decisão do Tribunal

Entre os argumentos utilizados pelo desembargador José James Gomes Pereira para declarar a ilegalidade do movimento paredista dos docentes da Uespi, está que a entidade estava no desenvolvimento de negociações com o Governo. O magistrado ainda reiterou que deve ser realizado “estudo de impacto financeiro-orçamentário a do que fora proposto”.

Além de ser proibido o início da paralisação, também foi determinado o desconto no pagamento dos salários dos professores proporcional aos dias de paralisação, além de multa no valor de R$ 50.000 à ADCESP.

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