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Piauí apresenta aumento da desigualdade de renda, diz IBGE

O aumento da PNAD Contínua tem acontecido nos últimos quatro e chega ao valor de 0,552.

A desigualdade de renda no Piauí atingiu um recorde com o índice que mede a concentração de renda, alcançando 0,552, o segundo maior do país, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE. Este índice varia de zero a um, onde o valor “zero” representa uma situação de igualdade, ou seja, todos teriam a mesma renda, e o valor “um” no extremo oposto, é aquele onde teoricamente uma única pessoa deteria toda a riqueza.

Nos últimos quatro anos, o índice no Piauí tem aumentado, passando de 0,474 em 2020, o menor da série histórica, para 0,552 em 2023. Este crescimento ocorre apesar do aumento do rendimento médio mensal real da população piauiense nos últimos anos.

Em contraste, a região Nordeste, que possui uma das maiores proporções de domicílios beneficiados pelo Programa Bolsa Família, viu seu índice cair de 0,556 em 2021 para 0,509 em 2023. Esta melhora na distribuição de renda pode ter sido favorecida pelo aumento do valor do benefício médio e pela ampliação da população abrangida pelo programa.

No Brasil como um todo, o índice tem apresentado tendência de queda nos últimos seis anos, passando de 0,545 em 2018 para 0,518 em 2023. Entre as unidades da federação, os menores indicadores estão com Santa Catarina (0,418), Mato Grosso (0,452) e Rondônia (0,455).

Em 2023, entre as grandes regiões do país, a região Sul apresentou o menor indicador de concentração do rendimento médio mensal real domiciliar percapita, com 0,454. Em seguida vem a região Centro-Oeste (0,498), região Norte (0,500), região Sudeste (0,508) e a região Nordeste (0,509).

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