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Polícia

Operação Escamoteamento: Gaeco cumpre mandados de prisão no Piauí

Estão sendo cumpridos 07 (sete) mandados de prisão preventiva, 06 (seis) mandados de prisão temporária e 16 (dezesseis) buscas e apreensões.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Piauí deflagrou na manhã desta quinta-feira (23) a 3ª fase da Operação Escamoteamento, que tem como objetivo de cumprir sete mandados de prisão preventiva, seis mandados de prisão temporária e 16 de buscas e apreensões expedidos pelo juiz da Vara Única de Cocal. Entre os presos está o ex-prefeito de Buriti dos Lopes, Bernildo Val.

  • Foto: Divulgação/AscomOperação EscamoteamentoOperação Escamoteamento

A operação é um desdobramento da investigação iniciada em Cocal e tem como foco desvio de recursos públicos do município de Buriti dos Lopes, onde algumas empresas e empresários da Serra da Ibiapaba no Ceará, juntamente com a participação de agentes públicos desviaram recursos públicos entre os anos de 2013 e 2016.

  • Foto: Divulgação/AscomGaeco e Polícia Rodoviária Federal agem de maneira conjunta na Operação EscamoteamentoGaeco e Polícia Rodoviária Federal agem de maneira conjunta na Operação Escamoteamento

O Ministério Público do Piauí ainda pediu o bloqueio no total de R$ 8.388.822,64 milhões de bens dos investigados, valor inicialmente detectado como sendo o prejuízo causado ao erário público pelos alvos da operação. Os nomes dos envolvidos ainda não foram divulgados.Os mandados estão sendo distribuídos entre os municípios de Buriti dos Lopes, Tianguá (CE), Viçosa do Ceará (CE) e Fortaleza (CE). Participam da deflagração aproximadamente 80 agentes públicos, entre membros do Ministério Público, policiais e auditores da CGU e do TCE/PI.

  • Foto: Divulgação/AscomPolicial da Gaeco durante a Operação EscamoteamentoPolicial da Gaeco durante a Operação Escamoteamento

A ação conta com o apoio e participação no cumprimento dos mandados, da Controladoria Geral da União, Tribunal de Contas do Estado do Piauí, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil do Piauí e Polícia Militar do Piauí, além do Ministério Público do Estado do Ceará.

Entenda o caso

A primeira fase da operação foi deflagrada em abril de 2017, quando prendeu mais de 10 pessoas envolvidas por participação de esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e fraudes em licitações no Piauí, Ceará e Maranhão. Foram desviados, apenas do município de Cocal em 2015, o valor de R$ 18.189.644,35 milhões. Na ocasião dois funcionários da prefeitura de Cocal foram presos.

As empresas investigadas agiam em conjunto, onde participavam de licitações e fechavam contratos para realização de serviços, obras de construção com valores exorbitantes sem a devida prestação do serviço para os quais foram contratadas. Durante a operação foram investigadas empresas do ramo da construção civil, locação de veículos e locação de mão de obra.

Descobriu-se nas investigações que 62 empresas fantasmas do Ceará estavam sendo contratadas por prefeituras daquele estado e ainda no Piauí e Maranhão.

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