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Política

Deputado Edson Ferreira diz que Piauí está no fim da fila no Congresso Nacional

Foi aprovado em regime de urgência a votação dos decretos legislativos para os plebiscitos sobre a criação dos Estados de Tapajós e Carajás, no Pará.

O deputado Edson Ferreira (DEM) alertou para a possibilidade do Piauí ficar no fim da fila no Congresso Nacional que não vota a criação do Estado do Gurguéia. Segundo Edson Ferreira, o assunto havia arrefecido por conta do período eleitoral, mas um fato novo, ocorrido na quarta-feira, dia 14, serviu para alertar os piauienses. Foi aprovado em regime de urgência a votação dos decretos legislativos para os plebiscitos sobre a criação dos Estados de Tapajós e Carajás, no Pará.

“Com o regime de urgência, várias etapas foram vencidas e ainda é preciso apenas maioria simples para aprovar os plebiscitos. No final de abril ou início de maio, esses plebiscitos vão estar votados. Isso significa que se não criarmos o Estado do Gurguéia, agora, o bolo tributário vai ser dividido com os dos dois novos estados criados no Pará. Os 26 estados e o Distrito federal hoje existentes vão perder recursos para compor os repasses constitucionais para esses novos estados”, advertiu.

Edson Ferreira disse que a visão não deve ser de divisão do Piauí, mas desenvolvimentista. “O PIB do Tocantins cresceu 155%, enquanto o Brasil cresceu 50%. O Mato Grosso hoje é um estado riquíssimo, tanto que já há a proposta de criação do Estado do Pantanal”, destacou.

Criando o Estado do Gurguéia, prosseguiu Edson Ferreira -, serão duplicados os recursos das transferências constitucionais anuais pra os piauienses, dos atuais R$ 3 bilhões para perto de R$ 6 bilhões, sem contar a geração de oportunidades que o novo Estado cria para todos os brasileiros. "Duplicaremos as receitas do FPEM, os investimentos, as obrigações sociais. Só tem vantagem a criação do Estado do Gurguéia. O Piauí está ficando para trás”, alertou.

Edson Ferreira disse que só é contra a criação do Gurguéia quem não tem conhecimento de causa. “Estado grande não quer dizer estado desenvolvido. Está aí o Japão, a segunda maior economia do mundo, que tem um território bem menor que muitos estados brasileiros”, comparou.
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