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Deputados e vereadores se reúnem na Alepi com proprietários de terreno ocupado

Na próxima quarta-feira (31) uma nova rodada de negociação na Alepi, desta vez com todas as partes envolvidas presentes, deve dar rumos favoráveis a uma definição.

Proprietários do terreno ocupado no início deste mês por cerca de três mil famílias na zona sul de Teresina estiveram reunidos hoje com deputados e vereadores na Assembleia Legislativa do Piauí. Antônia Soares confirmou o desejo de negociar 38% dos 80 hectares da área. O deputado João de Deus (PT) disse que esteve ontem na Caixa Econômica Federal e falou sobre a possibilidade de implantação de projeto habitacional, o que pode por um fim ao conflito.

Imagem: Divulgação/GP1Reunião na Alepi(Imagem:Divulgação/GP1)Reunião na Alepi

“Queremos é agilizar a negociação e, para isso, também é preciso que os proprietários possam desmembrar os lotes já comercializados para que a CEF faça o levantamento. Hoje, com projetos como o Minha Casa Minha Vida, há recursos para compra da terra e financiamento da moradia”, explicou o parlamentar.

Na próxima quarta-feira (31) uma nova rodada de negociação na Alepi, desta vez com todas as partes envolvidas presentes, deve dar rumos favoráveis a uma definição. Também participaram da reunião os vereadores Décio Solano e Rosário Bezerra, além de representante do vereador R.Silva.

Negociação com ocupantes

Flora Isabel destacou que vencida esta etapa será preciso negociar também com as famílias que ocupam a “Vila da Vitória” para deixarem o local, alertando que só assim a CEF inicia o levantamento da área.

Outra preocupação levantada pelos deputados foi quanto a suspensão da liminar judicial para desapropriação do terreno. João de Deus pediu aos proprietários que assinassem documento, em conjunto com as outras partes, para solicitar por até 90 dias a suspensão do processo.

Dívida

Antônia Soares lembrou que desde 2001, quando foi assinado um termo de ajuste de conduta com a prefeitura de Teresina, a família nunca recebeu pagamento pela desapropriação de 130 hectares onde hoje está localizada a Vila Irmã Dulce.
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