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Política

"Paulistano quer prefeito que cumpra mandato", diz Fernando Haddad

Em entrevista nesta quarta-feira, petista alfineta pré-candidato tucano José Serra e governo Kassab, e diz evitar clima de "Fla-Flu" em campanha.

Imagem: Divulgação/Vanessa Stropp/PC do BClique para ampliarSerra e Haddad se encontraram no aniversário do presidente nacional do PC do B, Renato Rabelo(Imagem:Divulgação/Vanessa Stropp/PC do B)Serra e Haddad se encontraram no aniversário do presidente nacional do PC do B, Renato Rabelo
O pré-candidato petista à Prefeitura de São Paulo Fernando Haddad fez críticas à atual gestão da cidade e alfinetou o pré-candidato tucano José Serra, em entrevista nesta quarta-feira, 29, ao portal Terra. "Penso que o cidadão paulistano quer um prefeito, um prefeito que cumpra seu mandato", disse.

O ex-governador José Serra oficializou o interesse em participar das eleições. Em 2006, o tucano deixou a Prefeitura de SP para disputar o governo do Estado. A aliados, Serra teria dito que, se eleito, vai cumprir o mandato de quatro anos. No final da entrevista, o petista comentou sobre a intenção de o ex-governador em disputar novamente a Presidência e ainda dizer que não pretende nacionalizar a campanha eleitoral. "Estão querendo criar ambiente de clima de Fla-Flu. Mas o cidadão está querendo ouvir propostas. Estamos interessado nas propostas da cidade e não em pensar em 2014", completou.

Haddad evitou dar nota ao governo de Gilberto Kassab, mas não deixou de fazer críticas à administração. Haddad afirmou não haver obras públicas "visíveis" na cidade e criticou a ausência de novos corredores de ônibus e de programas para construção de habitação popular.

Alianças e campanha. Sem entrar em detalhes, o pré-candidato petista voltou a afirmar que a sigla deve procurar o PMDB e partidos da base aliada do governo Dilma Rousseff para formar alianças. "Acredito que não [faremos chapa pura]. Tudo vai se desdobrar agora, até maio."

Sobre a tom da campanha eleitoral, Haddad afirmou esperar que assuntos como aborto e união civil homossexual sejam debatidos de forma equilibrada. "Espero que tenhamos aprendido alguma lição de 2010", afirmou, em referência à última campanha presidencial, marcada por intenso debate religioso em torno do aborto. "Quando ela [a oposição] se vale desse tipo de assunto, sem informar corretamente o cidadão, penso que ela promove a intolerância", criticou.
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