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Política

Petistas divergem sobre uma possível aliança política com o PSDB para as eleições de 2014

O senador Wellington Dias (PT) deixou claro que não descarta uma aliança, mesmo os dois partidos serem considerados ""inimigos declarados"".

A possibilidade do PT se aliar ao PSDB nas eleições de 2014 já vem causando divergência entre os petistas. Luciano Nunes (PSDB) convidou alguns petistas para conversarem sobre as eleições.

Questionado pelo GP1 sobre esse convite, o senador Wellington Dias (PT) deixou claro que não descarta uma aliança, mesmo os dois partidos serem considerados “inimigos declarados”, existindo até mesmo uma resolução da executiva nacional proibindo aliança entre os dois partidos.

“É claro que há dificuldade em relação à eleição nacional, relacionada ao PSDB, mas na política a gente tem sempre que está colocando o interesse do estado em primeiro lugar e é por essa razão, que defendo [interesse do Piauí], mesmo percebendo essa dificuldade nacional, mas estamos sempre abertos ao diálogo”, disse o senador.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Wellington Dias e Luciano Nunes(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Wellington Dias e Luciano Nunes
Apesar da declaração do senador, o vereador Gilberto Paixão (PT) se mostrou contrário a qualquer aliança com o PSDB.

“Com o PSDB não há nenhuma chance. Não existe essa possibilidade. Nós entendemos que a linha política do PSDB é contrária a sociedade. Nós do PT entendemos que a linha política tem que ser a favor da sociedade para cobrar realmente essa distribuição de renda que estamos fazendo no país Dando oportunidade para as pessoas serem felizes. Sem nenhuma possibilidade disso acontecer”, afirmou.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Gilberto Paixão(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Gilberto Paixão
Já o deputado federal Nazareno Fonteles diz estar por fora das negociações em relação a alianças, mas que seria um caso a ser bem analisado e que não possui uma posição sobre o assunto.

“Eu não tenho participado desse tipo de negociação e diálogo, da minha parte, claro que a gente torce que o partido se unifique em torno do seu projeto de continuar gerindo o estado, e claro que algumas forças mesmo que tenhamos divergências, se eventualmente acham que dá para marchar junto, eu acho que não é esse o problema. Nós sabemos a dificuldade que no Brasil a gente se tem, de ter tudo só de um lado, até porque o próprio povo não teve essa educação ideológica, então a pluralidade ajuda para que o projeto possa prosseguir transformando, mas como já disse não tenho participado sobre isso”, afirmou.
Imagem: Divulgação Nazareno Fonteles(Imagem:Divulgação )Nazareno Fonteles
O deputado disse ainda que a resolução do PT sobre alianças com o PSDB não deve ser um problema, pois esse tipo de acordo já aconteceu no passado.

“Nós temos uma contradição muito grande o nível nacional, isso aí é verdade. Mas às vezes a as questões regionais, dependendo da maneira que é feito, às vezes pode acontecer, como aconteceu no Acre, que nem por isso deixou de eleger o Lula e a Dilma. No passado tivemos uma aliança que causou divisões, que foi em 98, não sei se agora, na atual conjuntura, isso será possível, mas merece pelo menos um debate essa possibilidade”, disse.

O próprio deputado Fábio Novo e Jesus Rodrigues, já manifestaram que também não consideram um problema uma possível aliança entre os dois partidos no estado.

No sábado (14), alguns petistas participaram do evento em comemoração ao aniversário do prefeito Firmino Filho (PSDB), em clara demonstração que os dois partidos estariam entrando em sintonia. Por outro lado, o prefeito de Teresina também já deixou claro que não teria nenhum problema em votar em Wellington Dias em 2014.

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