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Política

Campanha de Alckmin é impulsionada pelo Facebook e pode pegar multa

Tesoureiro do PSDB pagou para promover Geraldo Alckmin, candidato à reeleição pelo governo do Estado, no Facebook.

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), o Facebook recebeu US$ 7.604,88 por meio de cartão de crédito, pelo tesoureiro estadual do PSDB, Felipe Sigollo. Isso para que, a Rede Social promovesse a página do candidato a governador Geraldo Alckmin.

A ação foi movida pelos coordenadores jurídicos da campanha de Paulo Skaf (PMDB). O adversário pediu todas as informações e tem como fundamento o uso ilícito da mídia social. Alckmin teria “disparado” o número de curtidores de sua página no Facebook através do patrocínio. Esse tipo de ato não é permitido pela legislação eleitoral.

Imagem: ReproduçãoClique para ampliarA soma dos US$ 123 milhões é baseada no valor de US$ 0,10 por usuário da rede, hoje com 1,23 bilhão de pessoas.(Imagem:Reprodução)
Qualquer propaganda eleitoral que seja paga pela internet não é permitida, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Se comprovado o responsável pela divulgação e o beneficiário, ambos ficam sujeitos à multa no valor de R$ 5 mil a R$ 30 mil, diz a legislação.

Os advogados da coligação de Skaf alegam que o número de curtidores cresceram “brutalmente” e “muito acima do que é esperado para quem não usa links patrocinados”. Alckmin tinha 100 mil seguidores no final do ano passado, e em seis meses, atingiu 320 mil. Os primeiros 100 mil foram atingidos de 2009 a 2013.

O TRE precisou determinar um prazo de 24 horas para o Facebook, por que desde o dia 23 de julho havia solicitado as informações, mas nada foi dito. Entretanto, sob multa de R$ 100 mil, se a empresa não se pronunciasse, a Rede Social enviou todos os dados.

Em nota, o Facebook declarou que os anúncios foram publicados, ao longo de um ano e antes do período eleitoral. Com Informações do site Terra

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