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Política

Prisão de Eduardo Cunha provoca apreensão entre políticos

Ex-presidente da Câmara já avisou que “não vai cair sozinho”.

A prisão do ex-presidente da Câmara e ex-deputado federal Eduardo Cunha nesta quarta-feira (19) em decorrência da Operação Lava Jato tem provocado apreensão entre os políticos de Brasília, afetando congressistas e até o próprio governo Temer.

De acordo com informações do R7, os líderes do PMDB consideram Cunha como uma pessoa “vingativa” e já disse que “não vai cair sozinho”. Com o objetivo de fechar um acordo de delação premiada com a Justiça Federal, o ex-deputado estaria escrevendo um livro para metralhar rivais de outros partidos, responsáveis pela cassação dele na Câmara e até correligionários do PMDB.

Em conversas reservadas, os líderes do PT acreditam que a prisão de Cunha pode abalar o governo Temer, uma vez que ministros seria alvo do peemedebista. No entanto, os líderes petistas também acreditam que o juiz Sérgio Moro estaria agora livre para partir para cima do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, réu na Operação Lava Jato.

  • Foto: Wilton Junior/Estadão ConteúdoEduardo CunhaEduardo Cunha

"Não se tripudia em cima desta situação. Me parece que foi pactuada esta prisão, quase voluntária. Todo o rito mostra que foi pactuada com uma delação”, disse o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), um dos vice-presidentes do partido.

Já o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirma que a delação de Cunha não deixaria “pedra sobre pedra” no governo de Temer.  “Espero, sinceramente, que ele fale, porque uma delação de Eduardo Cunha não deixa pedra sobre pedra deste governo de Temer e seus ministros. Demorou, mas saiu. E quero saber dos próximos passos”, afirmou.

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