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Política

Assis Carvalho pede cautela a Wellington no diálogo com PMDB

"Devido aos últimos acontecimentos trazidos pela prisão de Cunha, eu recomendo uma desacelerada nas conversas", disse o petista.

O deputado federal Assis Carvalho (PT), aconselhou “pé no freio” quanto ao aprofundamento do diálogo do governador Wellington Dias (PT) com líderes do PMDB no Piauí. O parlamentar explicou que a ponderação se dá por conta das prováveis alterações que a prisão do ex-presidente da Câmara Federal, o deputado cassado, Eduardo Cunha (PMDB), poderá provocar no cenário político nacional.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Assis CarvalhoAssis Carvalho

“Eu não conversei com o governador Wellington ainda. Claro que tenho confiança grande nele que é um homem equilibrado e que pensa grande. Agora, estamos numa ebulição política profunda com a prisão do Cunha, portanto, o mais prudente é aguardar o que vai acontecer. Essa prisão deve ter efeito em todos os estados. O PMDB do Piauí conta com crédito razoável pelo Marcelo Castro que foi contra impeachment. Mas, quando a maré está alta é preciso dar uma parada e pensar mais para tomar decisões. Imagina se o Cunha delata o Temer, o efeito que isso terá. Repito, acho prudente um pé no freio”, advertiu o deputado.

Assis Carvalho fez questão de ressaltar que esse é o motivo que o faz pedir prudência nesse momento quanto ao assunto e explicou que não poderia se opor ao enlace PT/PMDB por consideração a peemedebistas que, de acordo com ele, sempre estiveram próximos ao Partido dos Trabalhadores e contribuíram com os governos Lula e Dilma.

“Como já disse, eu não poderia ser contra a essa proximidade por conta de pessoas que são do PMDB, como o deputado Marcelo Castro, e que sempre estiveram com o PT e votaram a favor do Lula e Dilma quando estavam presidentes. Eu respeito demais o Marcelo e tenho uma estima muito grande por ele, que sempre se mostrou muito coerente em suas decisões. O mesmo posso falar do Kleber Eulálio que sempre esteve conosco”, comentou o petista.

A prisão

Eduardo Cunha foi preso na última quarta-feira (19) em Brasília, porque o Ministério Público Federal (MPF) entendeu que o fato de estar em liberdade, representa um risco de fuga já que o ex-deputado possui recursos no exterior e nacionalidade italiana.

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