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Política

Presidente do TCE Luciano Nunes defende reforma política

Ele afirmou que a forma de fazer política mudou, pois se escolhia um partido por uma ideologia e esse tipo de pensamento mudou.

Em entrevista na terça-feira (6), o presidente do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), Luciano Nunes, defendeu a realização de uma reforma política e criticou a situação que o Brasil está passando. Ele afirmou que a forma de fazer política mudou, pois se escolhia um partido por uma ideologia e esse tipo de pensamento mudou.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Luciao Nunes  preseidente do TCELuciano Nunes preseidente do TCE

Luciano Nunes afirmou que mudanças precisam ser feitas. “Eu acho que efetivamente o que está existindo é uma coisa impensável no país. O que antigamente se tinha era o aumento dos poderes e agora existe conflito entre os poderes, mas isso é uma questão que está ocorrendo em fatos novos, como a Lava Jato, os problemas das práticas políticas, a falta de uma reforma política, a falta de uma reforma tributária, que são reformas urgentes e que deveriam ter isso feitas no Brasil. Até hoje não foram feitas, o que gera essa maneira de política que leva a esse tipo de prática do caixa 2 e da corrupção. A política deveria ser uma missão e não um negócio. O que está acontecendo no Brasil é exatamente isso. Nós estamos no epicentro desse problema todo porque ficou insuportável se fazer política”, destacou.

O presidente do TCE ainda criticou o excesso de partidos, afirmando que hoje não há mais preocupação com a ideologia. “Hoje se tem 30 e poucos partidos, um vende seguro de televisão, outro vende 2 minutos de televisão, então virou um negócio, ter um partido hoje virou um negócio. O que está acontecendo no Brasil é isso. Você vai à França, só tem três ou quatro partidos, no Brasil temos mais de 30 partidos, temos que ter uma reforma política. Ás vezes você vota no candidato independente do partido, porque ele lhe favoreceu. Então está errado. Não é regra geral e sim específica, mas não tem aquela preocupação com a ideologia como antigamente”, criticou.

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