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Política

Três ministros do PMDB querem ficar no cargo mesmo após ruptura

São eles, o ministro da Saúde, Marcelo Castro; da Agricultura, Kátia Abreu e da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera.

Por conta do rompimento do PMDB com o governo Dilma, os seis ministros que fazem parte do Partido do Movimento Democrático Brasileiro devem entregar os cargos até o dia 12 de abril. Porém, três deles querem continuar na função, são eles: o ministro da Saúde, Marcelo Castro (PI); da Agricultura, Kátia Abreu (TO) e da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera (RJ).

Imagem: Época Negócios/ Valter CampanatoMarcelo Castro, Kátia Abreu e Celso Pansera(Imagem:Época Negócios/ Valter Campanato)Marcelo Castro, Kátia Abreu e Celso Pansera

O diretório nacional da sigla decidiu ontem (29) que não faria mais parte da base aliada do governo petista, pois são favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Além disso, o partido pretende apresentar um candidato próprio para as eleições presidenciais de 2018.

Segundo o G1, Kátia Abreu deve abandonar o partido para continuar ao lado de Dilma. Com isso, há possibilidades dela voltar para o PSD. Celso Pansera já declarou publicamente que não sairá do governo e nem deixará o partido, o que vai contra as deliberações do diretório.
O vice-presidente da República, Michel Temer é o presidente nacional do PMDB, e como foi reeleito – dia 12 de março - para presidir novamente a legenda na mesma chapa de Dilma, ele continuará com ambos os títulos.

Outros ministros peemedebistas

De acordo com apurações do Jornal Nacional, os ministros de Minas e Energia, Eduardo Braga; dos Portos, Helder Barbalho e da Aviação Civil, Mauro Lopes podem sair da administração federal.

Nas vésperas da decisão oficial sobre a ruptura, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (RN), apresentou a sua carta de demissão ao Congresso Nacional.

Efeito Dominó
O Partido Progressista (PP) também irá decidir se rompe ou com o Palácio do Planalto. Nesta quarta-feira (30), parlamentares da Câmara e do Senado vão se reunir para debater o assunto. Atualmente, a sigla controla o Ministério da Integração Nacional por meio de Gilberto Occhi.
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