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Justiça nega pedido de Lula e mantém depoimento a Moro amanhã

Lula será ouvido como réu no processo em que ele é acusado de ter recebido um tríplex em um prédio no Guarujá.

Na tarde desta terça-feira (09), o juiz federal Nivaldo Brunoni, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou o pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de adiar o depoimento ao juiz Sérgio Moro nesta quarta-feira (10). A defesa alegou que precisava de mais tempo para analisar documentos do processo.

“Não há razão para o deferimento de suspensão do interrogatório do paciente e sobrestamento da ação penal”, afirmou o magistrado.

Segundo o magistrado, ‘não pode passar despercebido que o interrogatório do réu, ato comum a qualquer ação penal, ganhou repercussão que extrapolou a rotina da Justiça Federal de Curitiba/PR e da própria municipalidade’.

“Medidas excepcionais foram tomadas para evitar tumulto e garantir a segurança nas proximidades do fórum federal; prazos foram suspensos, o acesso ao prédio-sede da Subseção Judiciária será restrito a pessoas previamente identificadas e o trânsito nas imediações será afetado, medidas que vem mobilizando vários órgãos da capital paranaense”, observou o magistrado.

  • Foto: Eduardo Frazão/FramePhoto/EstadãoConteúdo/Albery Santini/Futura Press/Estadão ConteúdoLula e MoroLula e Moro

O depoimento de Lula está marcado para acontecer nesta quarta-feira (10), na 13ª Vara Criminal da Justiça Federal de Curitiba. Lula será ouvido como réu no processo em que ele é acusado de ter recebido um tríplex em um prédio no Guarujá no litoral paulista, supostamente como presente da OAS em troca de três contratos que a empreiteira ganhou da Petrobras. Lula nega que tenha tido a posse do imóvel.

De acordo com o Estadão, os advogados de Lula pediram por meio de habeas corpus a imediata (concessão de liminar) suspensão do processo criminal em que ele é réu por corrupção e lavagem de dinheiro no caso triplex – imóvel situado no Guarujá, litoral de São Paulo, que a Lava Jato diz pertencer a Lula, o que é negado por ele.

A defesa alegou que não teria tempo suficiente para analisar o conteúdo de uma supermídia com 5,42 gigabytes com documentos que a Petrobrás anexou aos autos – estima-se que o arquivo tenha 100 mil páginas.

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