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Política

Deputado Silas Freire defende criação da polícia prisional

"A polícia prisional vai agir dentro dos presídios, investigando e oferecendo subsídios à justiça sobre crimes praticados dentro do presídio e do presídio para fora", disse Silas.

O Seminário de Planejamento Pedagógico da Academia de Formação e Capacitação do Pessoal Penitenciário do Piauí – ACADEPEN contou com a presença do deputado federal Silas Freire (PR). O objetivo do seminário é aperfeiçoar os serviços penitenciários baseados em uma formação, qualificação, capacitação permanente de mais alta qualidade.

O parlamentar foi convidado para o evento por sua atuação na Comissão de Segurança da Câmara Federal e por ser incentivador da liberação de recursos do Fundo Penitenciário para criação de novas vargas nos presídios brasileiros. Silas ainda é membro da CPI da carceragem, onde o relatório final contemplou o indicativo do deputado em favor da ressocialização através da humanização, com a participação da família do detento.

  • Foto: Divulgação/AscomSilas FreireSilas Freire

Na oportunidade, Silas Freire defendeu a criação da polícia prisional. "A polícia prisional vai agir dentro dos presídios, investigando e oferecendo subsídios à justiça sobre crimes praticados dentro do presídio e do presídio para fora. Também defendo a construção da Academia dos Policiais Penitenciários por acreditar que devemos investir nos agentes penitenciários e não na terceirização dos serviços penitenciários", declarou o deputado.

O parlamentar, ao criticar a terceirização dos serviços penitenciários, deu ênfase a recente rebelião ocorrida em Manaus (AM) no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), no dia 1º de janeiro, onde 56 detentos morreram. Silas explica: "sou ferrenhamente contra essa terceirização, foi o que ocorreu em Manaus, por exemplo, o presídio era praticamente todo terceirizado. Eu defendo que o presídio tem que ser cuidado pelo braço do estado e não por empresas privadas", complementou.

O deputado declarou em seu discurso que é contra a indenização pra família dos bandidos: "quando o bandido morre no sistema prisional, a família dele recebe indenização, mas a família do cidadão que morre não é indenizada. Está distorcido e eu sou terminantemente contra mais essa vantagem pra quem pratica crimes nesse país", finalizou.

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