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Política

Silas Freire vota contra fundo bilionário para campanha eleitoral

Com o resultado, o PL 8703/17 da reforma política foi aprovado da forma como veio do Senado para a votação na Câmara e o polêmico Fundo Eleitoral foi mantido.

A Câmara dos Deputados aprovou na noite dessa quarta-feira (04) o projeto de lei que cria um fundo público de financiamento de campanhas eleitorais, estimado em R$ 1,7 bilhão para as eleições de 2018. Agora, a matéria segue para sanção do presidente Michel Temer.

Foram 223 votos sim, a favor do fundo eleitoral, e 209 votos não, contrários a sua criação. Na bancada piauiense, foram 4 votos contra a proposta dos deputados Silas Freire (Podemos), Átila Lira (PSB), Rodrigo Martins (PSB) e Heráclito Fortes (PSB) e 6 votos a favor dos deputados Assis Carvalho (PT), Iracema Portela (PP), Júlio César (PSD), Maia Filho (PP), Marcelo Castro (PMDB) e Paes Landim (PTB).

  • Foto: Lucas Dias/GP1Silas FreireSilas Freire

Com o resultado, o PL 8703/17 da reforma política foi aprovado da forma como veio do Senado para a votação na Câmara e o polêmico Fundo Eleitoral foi mantido. Contrário ao fundão eleitoral, Silas Freire comenta o resultado: “Sempre fui a favor que se regulamentasse um financiamento de campanha, mas não retirando de áreas como saúde e educação. Fui expulso do PR por que votei contra o congelamento de recursos para essas áreas, como posso agora subtrair de emendas ao orçamento para bancar campanhas políticas? Votei contra todas as urgências para proposta, tanto a da Câmara como a do senado. Votei contra todos os caminhos que edificassem”, explicou Silas.

O parlamentar ainda destacou em suas redes sociais que a aprovação do fundão eleitoral tira recursos para as duas emendas de bancada eleitas para o ano que vem, o total alargamento da BR da morte 135 e custeio da saúde de 224 municípios do estado. “As nossas prioridades eleitas em consenso pela bancada do Piauí, que seria de destinar os recursos de emendas de bancada para a BR 135 e para a saúde, perderão 50 por cento da verba para o fundo eleitoral. Significa menos remédio, menos atendimento médico nos municípios e praticamente adeus ao alargamento definitivo da 135 e a diminuição das tragédias”, lamentou.

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