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Política

Wellington Dias: "Querem tirar Lula do processo eleitoral'

"O que nós temos é a convicção e a certeza que o presidente Lula não cometeu nenhum crime", declarou o governador.

Nesta quinta-feira (5), no evento de filiação da promotora Leida Diniz, o governador Wellington Dias (PT) comentou a decisão do juiz federal Sérgio Moro que determinou a prisão do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, que foi condenado na segunda instância pelo caso do tríplex em Guarujá, a uma pena de 12 anos e 1 mês.

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), na madrugada desta quinta-feira, resolveram por 6 a 5 negar habeas corpus preventivo ao petista. A intenção da defesa era que ele pudesse recorrer em liberdade até a última instância contra a sentença que o condenou na Lava Jato.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1Wellington DiasWellington Dias

Wellington Dias afirmou que após a decisão do STF, a decretação da prisão já era esperada. “Para nós, já tinham dito pela manhã que dada toda a postura desse processo, era esperado que a qualquer momento, que mais uma vez, inconstitucionalmente, algo pudesse acontecer. Quem acompanhou o debate ontem [no STF] percebeu que o artigo 5º da Constituição Brasileira não está sendo cumprido. Fizeram o processo do presidente Lula separado exatamente para isso. O que querem desde o começo é tirar o presidente Lula das ruas, do processo eleitoral. Isso está muito claro, muito transparente”, afirmou.

Questionado se acredita que a decisão contra Lula se trata de um golpe, o governador afirmou que estão agindo contra o ex-presidente e que acredita na inocência dele.

“O que nós estamos tendo é mais uma etapa do golpe. O que nós temos é a convicção e a certeza que o presidente Lula não cometeu nenhum crime. Se não cometeu, não poderia ser condenado, muito menos preso, e nem da forma como está acontecendo. Por essa razão vamos continuar defendendo a Constituição e defender ela para todos. Há recursos para serem julgados, o presidente acredita na sua inocência e nós também acreditamos e que vamos resolver, e haverá muita mobilização no Brasil inteiro”, finalizou.

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