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Política

Bolsonaro minimiza risco de guerra e diz que Brasil faz linha "pacífica"

Bolsonaro destacou uma conversa que teve hoje pela manhã com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, para discutir as possíveis consequências no Brasil da tensão internacional.

O presidente Jair Bolsonaro minimizou o aumento das tensões entre Irã e Estados Unidos e seus efeitos de longo prazo sobre o petróleo. Em entrevista nesta tarde ao programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, o presidente afirmou acreditar que os iranianos “dificilmente” vão retaliar os americanos após a morte do general Qassim Suleimani. Bolsonaro disse ainda que Irã e Brasil mantêm conversas sobre exportação de alimentos, mas destacou que “países que dão cobertura a terroristas ficam cada vez mais para trás”.

Bolsonaro destacou uma conversa que teve hoje pela manhã com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, para discutir as possíveis consequências no Brasil da tensão internacional. Segundo o presidente, Castello Branco avalia que a alta no preço do petróleo não deve se manter por muito tempo e deve ficar entre 5% e 6%, semelhante ao aumento causado pelo ataque com drones a uma refinaria de petróleo na Arábia Saudita em setembro do ano passado.

O presidente afirmou desconhecer o poder bélico do Irã, mas acredita que o país não vai retaliar os Estados Unidos: “É suicida da parte deles”, disse. Bolsonaro também avaliou que, em um conflito militar, “perde o mundo todo”, e defendeu que o posicionamento do Brasil no caso é “pacífico”: “Afinal de contas, nós não temos forças armadas nucleares como alguns países têm”.

Bolsonaro defendeu ainda o presidente americano, Donald Trump: “Acho que o Trump não está fazendo campanha política em cima disso, não. Quando o Bin Laden deixou de existir se aventou essa possibilidade, mas o americano tem uma linha muito séria no tocante ao combate ao terrorismo”. O presidente voltou a dizer que tem contato direto com o presidente Trump, embora tenha afirmado que “não abuse” dessa “liberdade”.

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