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Política

‘Não fui eleito com o voto da máquina, mas do povo’, afirma Doria

Governador minimizou revés sofrido em modelo de prévias do PSDB e se colocou como pré-candidato.

O governador de São Paulo, João Doria, minimizou o revés sofrido na definição do modelo de prévias do PSDB para a escolha do candidato tucano ao Palácio do Planalto em 2022. “Não fui eleito com o voto da máquina, mas do povo”, afirmou o governador ao Estadão.

Apesar da derrota na disputa interna pelo modelo das prévias, Doria disse estar confiante e reforçou a disposição de se candidatar à Presidência no ano que vem.

“Vamos disputar para sermos candidato à Presidência. Se tem uma coisa que me estimula é quando há dificuldade para se alcançar um resultado. As prévias não dividem, mas estimulam a militância e consolidam a candidatura. Respeito a máquina, mas não é ela que elege um presidente”, afirmou Doria, que em março havia admitido a possibilidade de abrir mão do plano presidencial por novo mandato no Estado.

Nesta terça-feira, 15, o PSDB definiu o modelo de prévias para a escolha do nome do partido que disputará a Presidência em 2022. O resultado representou uma derrota do governador de São Paulo, João Doria, um dos pré-candidatos. Por 21 votos a 11, a Executiva Nacional decidiu que a eleição interna será indireta e que os votos dos filiados sem mandato eletivo têm peso menor, ao contrário do que desejava Doria.

A leitura de tucanos ouvidos pela reportagem após a reunião da Executiva é que o placar da votação simboliza as dificuldades do governador paulista na burocracia partidária e nas bancadas.

O preferido nestas duas frentes, que representam a maioria do colégio eleitoral, é o senador Tasso Jereissati. O problema, dizem integrantes da cúpula do PSDB, é que Tasso não tem feito movimentos claros de que deseja realmente concorrer.

Nesse cenário, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, é visto como um “plano B”. Os “doristas”, por sua vez, apostam na vacinação como o maior trunfo do governador paulista e acreditam que ele vai crescer nas próximas pesquisas.

Para compensar a desvantagem na máquina partidária, Doria vai fazer uma ofensiva junto aos líderes políticos do PSDB nos Estados: vereadores, prefeitos, vice-prefeitos, deputados estaduais, governadores e vices.

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