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Política

Lula exonera Wellington Dias do Ministério do Desenvolvimento Social

A exoneração foi publicada na edição extra do Diário Oficial da União (DOU), dessa terça-feira (12).

O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exonerou o ministro do Desenvolvimento Social, senador licenciado Wellington Dias (PT-PI), para participar da sabatina de Flávio Dino, ao Supremo Tribunal Federal (STF) no Senado Federal. O objetivo é garantir votos favoráveis ao atual ministro da Justiça.

A sessão de votação da escolha de Dino para o STF acontecerá nesta quarta-feira (13) e, além de Wellington Dias, também foram exonerados os ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, do Transportes, Renan Filho e da Educação, Camilo Santana, para que participem da sabatina.

Foto: Alef Leão/GP1Ministro Wellington Dias
Ministro Wellington Dias

As exonerações foram publicadas na edição extra do Diário Oficial da União (DOU) dessa terça-feira (12), mas os ministros devem reassumir seus cargos no governo logo depois da votação.

Sabatina

O atual ministro da Justiça, Flávio Dino, foi indicado por Lula para a vaga no STF deixada pela ministra Rosa Weber, que se aposentou no mês de outubro. Ele será sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e no plenário da Casa.

O Senado Federal também vai sabatinar nesta quarta-feira o procurador Paulo Gonet, indicado por Lula para comandar a Procuradoria-Geral da República (PGR). Se aprovado, ele vai assumir a vaga ocupada por Augusto Aras.

Caça por votos

Dino se encontrou, nessa terça-feira (12), com alguns senadores da oposição, separadamente em busca de votos. Ele esteve com Plínio Valério (PSDB), Oriovisto Guimarães (Podemos), Styvenson Valentim (Podemos) e Alessandro Vieira (MDB).

Antes disso, Flávio Dino se reuniu com as bancadas do PSD e MDB. Nas últimas semanas, ele fez inúmeras visitas a senadores na tentativa de obter os votos necessários para assumir o cargo.

Para Dino ser aprovado, são necessários 41 votos. O senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), líder do governo no Congresso Nacional, acredita que o ministro da Justiça deva receber de 48 a 52 votos favoráveis.

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