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Rio de Janeiro - Rio de Janeiro

Mais de 10 PMs apontados como seguranças de bicheiro são presos no RJ

Ao todo, foram expedidos 20 mandados de prisão e 50 mandados de busca e apreensão.

Uma operação denominada Petrorianos, coordenada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com a Corregedoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro, terminou com as prisões de 15 policiais militares, apontados como seguranças do bicheiro Rogério Andrade, que foram denunciados por participação em organização criminosa.

Ao todo, foram expedidos 20 mandados de prisão e 50 mandados de busca e apreensão.

De acordo com o MP, a organização criminosa, que era composta também por um policial penal, subornava policiais civis de delegacias especializadas para que eles permitissem atividades ilegais em comunidades do Rio de Janeiro.

Cerca de 200 agentes da Coordenadoria de Segurança do MPRJ, das corregedorias e da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) foram deslocados para atuar na operação, que é um desdobramento da Operação Calígula, deflagrada em maio de 2022, que visava prender os bingos de Rogério Andrade e Ronnie Lessa.

Após sua prisão, Rogério Andrade acabou sendo solto ainda em 2022 por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Atualmente, o bicheiro, que é o patrono da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, está em liberdade, utilizando uma tornozeleira eletrônica.

Rogério Andrade está sendo processado por liderar uma organização criminosa que controla o jogo do bicho, a exploração de máquinas caça-níqueis, bingos e cassinos na Zona Oeste do Rio. Ele foi preso no contexto da investigação revelar que sua organização criminosa utilizava violência e ameaças para expandir suas áreas de influência no jogo do bicho.

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