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Saúde

São Paulo bate recorde e registra 679 mortes por covid-19 em 24h

Com 10.756 pacientes internados em UTI, o Estado chegou a 90% de ocupação de leitos.

O Estado de São Paulo registrou novo recorde nesta terça-feira, 16, com o maior número de mortes pela covid-19 registradas em 24 horas desde o início da pandemia. No total, foram contabilizados 679 óbitos - são 64.902 em pouco mais de um ano, quando começou a crise sanitária do novo coronavírus.

Na tentativa de conter o vírus, a gestão João Doria (PSDB) implementou uma fase emergencial do Plano São Paulo, com mais restrições ao comércio, veto a cultos religiosos e aulas presenciais. Medidas de isolamento social têm sido recomendadas por especialistas e adotadas por governadores e prefeitos em todo o País, embora o presidente Jair Bolsonaro seja forte opositor da estratégia.

O pico de mortes anterior em São Paulo havia sido registrado na sexta-feira, 12, com 521 mortes. Os dados mostram que a pandemia está atingindo um momento crítico no Estado, que já tem um recorde de 24.992 iinternados, sendo 10.756 em UTI e 14.236 em enfermaria. Perto do limite, redes de saúde públicas e privadas relatam aumento de infecções entre jovens e também maior tempo de permanência dos pacientes nos hospitais, o que muda a dinâmica de liberação de leitos.

A taxa de ocupação de leitos de UTI para covid-19 em todo o Estado vem crescendo atingiu 90% - na Grande São Paulo a taxa de ocupação é de 90,6%. Há duas semanas, os índices estavam abaixo de 80%. Nas últimas 24 horas, ainda foram registrados 17.684 novos casos de covid-19 e o Estado chegou a um total de 2.225.926 de infectados.

A fase emergencial em São Paulo começou na segunda-feira, 15, e vai durar pelo menos até 30 de março. O governo não descarta endurecer ainda mais as medidas caso não haja desaceleração dos índices de contágio. Algumas cidades já adotam quarentenas mais rigososas - Ribeirão Preto vai fechar até supermercados (vão funcionar só por delivery) para frear o avanço da doença. A política na cidade vai durar de quarta-feira, 17, até domingo, 21. Araraquara, também no interior paulista, chegou a fechar mercados e adotar toque de recolher durante seis dias em fevereiro para evitar colapso da rede hospitalar local.

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