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Saúde

Instituto Butantan pede à Anvisa autorização de testes com vacina Butanvac

Em março, o Butantan já havia mandado um dossiê com o desenvolvimento clínico do imunizante à agência.

O Instituto Butantan pediu na manhã desta sexta-feira, 23, autorização à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar os estudos clínicos de fase 1 e 2 da Butanvac, vacina contra a covid-19 que está sendo desenvolvida pelo instituto em parceria com um consórcio internacional. A informação foi divulgada em coletiva de imprensa.

Em março, o Butantan já havia mandado um dossiê com o desenvolvimento clínico do imunizante à agência. Questionado sobre a demora para o início dos testes clínicos, que estavam previstos para iniciar em abril, o diretor do Insituto Butantan, Dimas Covas, falou que o desenvolvimento do imunizante está seguindo o ritmo esperado. Se tudo correr como o esperado e os testes derem certo, a nova vacina poderá começar a ser aplicada em setembro.

Foto: Divulgação/Governo do Estado de São PauloButanvac
Butanvac

A autorização solicitada é para os estudos de fase 1 e 2. Neles os pesquisadores pretendem comparar a nova vacina com as outras já existentes para testar sua eficiência. A fase inicial vai testar a segurança da vacina, ou seja, os possíveis efeitos adversos relacionados a ela. A segunda etapa vai verificar a resposta imunológica gerada pela vacina (imunogenicidade).

A fase de estudos está prevista para durar 20 semanas. Covas projeta que a partir da 16ª semana, em setembro, os primeiros resultados dos testes devem ser divulgados e o instituto vai poder pedir o uso emergencial do imunizante. Até julho, o instituto pretende fabricar 40 milhões de doses da vacina. Elas vão depender da autorização da Anvisa para serem aplicadas.

O diretor do Butantan disse que, quando a Anvisa aprovar o início dos testes, o Estado vai anunciar os locais onde eles serão conduzidos e também como as pessoas poderão se voluntariar. A vacina será testada em adultos que já foram vacinados contra a covid-19, em adultos que já tiveram contato com o coronavírus e em adultos que nunca foram infectados pelo vírus. Não há data definida para que isso ocorra.

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