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Colunista Feitosa Costa
GP1

Polícia do Maranhão dá exemplo e combate sem trégua poluição sonora


Enquanto em Teresina percebe-se claramente uma certa complacência com os abusos de motoqueiros que utilizam descargas ensurdecedoras e com grupos que instalam os chamados "paredões" em pontos da cidade em meio ao consumo de bebidas e até drogas, em São Luis, a capital do Maranhão, foi deflagrada há vários dias uma espetacular operação denominada "Plantão Especial de Repressão Qualificada à Poluição Sonora" cordenada pela Secretaria de Segurança Pública e executada pela Polícia Civil do Estado.

Pelo menos duas centenas de motocicletas que utilizavam descargas livres ou equipamentos para provocar barulho durante a aceleração, procedimentos que estão infernizando a vida do teresinense, foram apreendidas durante a operação e grande parte de seus usuários, por coincidência, tinham passagem ou eram procurados pela Polícia.

Consta que cerca de vinte "paredões" ( caixas de som imensas rebocadas por veículos ) foram apreendidos somente no primeiro dia da operação emm São Luis. A operação é executada por 20 equipes, compostas de delegados, escrivães, investigadores e peritos.O comandante do grupo afirmou que a prática da poluição sonora está ligada ao consumo de drogas , exploração sexual de crianças e adolescentes e prática de violência fisica.

Sem privilégios

O chefe da operação informou que o trabalho é uma decisão de Governo e não existe tolerância com qualquer grupo social, tanto que as primeiras prisões e apreensões foram realizadas em locais conhecidos pela frequência de jovens cujos pais são bem situados financeiramente e até integrantes da vida administrativa e política do Estado.

Em São Luis a população é quase unânime em enaltecer o trabalho da Polícia Civil do Estado por ter desencadeado esta operação.A cidade, segundo representantes de entidades que se manifestaram em apoio ao governo, está muito mais tranquila e mais humana.Até os turistas estão mais tranquilos.




*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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