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Colunista Feitosa Costa
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Promotores só falam sobre Fernanda Lages quando PF entregar relatório


Os promotores Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral, que acompanham as investigações em torno da morte de Fernanda Lages Veras, ocorrida no dia 25 de agosto de 2011, no prédio em acabamento da Procuradoria Geral da República no Piauí, decidiram, ontem, que só falarão sobre o caso quando encerrar o último prazo concedido à Polícia Federal para apresentar o seu relatório.

O prazo solicitado pelos delegados que trabalham na investigação foi de 90 dias, mas o Ministério Público, através de Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral, só concedeu 30, embora Ubiraci, durante entrevista coletiva tenha admitido elastecê-lo desde que haja argumentação convincente.

Na última solicitação, os investigadores da Polícia Federal alegaram que precisam de tempo para receber os laudos dos exames periciais realizados em Brasília e São Paulo nos restos mortais de Fernanda Lages, exumados por solicitação do delegado José Edilson Freitas, que veio de São Paulo especialmente para comandar as investigações.

Imagem: ReproduçãoFernanda Lages(Imagem:Reprodução)Fernanda Lages

Enquanto isso, a família da estudante Fernanda Lages reclama a falta de informações oficiais e reconhece o trabalho de setores da imprensa do Piauí que têm insistido na cobrança de resultados da investigação. O mais ansioso é o agropecuarista Paulo Lages, pai de Fernanda, que sempre que tem oportunidade pede que os meios de comunicação não deixem o assunto cair no esquecimento.

Paulo Lages foi compreensível até mesmo com a informação de que durante as investigações, ainda na fase da Polícia Civil, foram encontrados resíduos de cocaína no banco do carona do carro de Fernanda. Ele sabe muito bem que, embora tenha havido essa descoberta, os exames no corpo de Fernanda comprovaram que ela não havia consumido droga.

Essa postura compreensiva não foi a mesma adotada pela senhora Cassandra Lages, tia de Fernanda, que ficou irritada com o noticiário do encontro da cocaína, desconhecendo todo o trabalho que tem sido feito por setores da imprensa local para que a morte de sua sobrinha seja esclarecido, agindo na contramão ao se irritar com a divulgação de um fato verdadeiro que pode, ao contrário do que ela pensa, ser altamente importante para esclarecer o que de fato aconteceu ao amanhecer daquele fatídico dia 25.

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