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Governador Wilson Martins aceita demissão de Merlong Solano e deixa claro que não quer apoio pela me


Depois de tomar conhecimento através do gerente do gabinete institucional do Palácio de Karnak, ex-deputado federal José Luis Martins Maia, de que a carta de demissão do secretário de Cidades, deputado Merlong Solano, acabara de ser entregue a seu auxiliar pelas mãos de um irmão do parlamentar, o governador Wilson Martins, que se encontra em Barra Grande para a pasasagem do ano, aceitou imediatamente o pedido e reafirmou a sua decisão de exonerar todos os seus assessores que estejam divergindo do seu projeto político até a próxim quinta-feira, dia 2. O governador deixou claro ainda que "não aceitará compromisso político pela metade".

Depois de dar a informação ao governador de que Merlong acabara de oficializar a sua saída do Governo, José Luis Martins Maia ligou para figuras de realce do esquema político de Wilson Martins. Uma delas foi o prefeito em exercício, Rodrigo Martins, que se encontrava despachando normalmente no Palácio da Cidade na tarde de ontem.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1 Wilson Martins(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1 )Wilson Martins
No início da noite, por telefone, deputados do PMDB comentavam que não havia outra saída uma vez que o Partido dos Trabalhadores se apressou a lançar candidato ao Governo sem esperar pela definição de Wilson. No entendimento de pelo menos um deles "é o PT que está saindo do Governo, não é o Wilson que está botando ninguém para fora".

Tudo ou nada
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Merlong Solano(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Merlong Solano
Acreditada como poucas devido à proximidade com o governador, a mesma fonte que deu a informação de que Wilson reafirmou o prazo do dia 2 de janeiro para a entrega dos cargos de todos os dissidentes, assegurou que Martins não será complacente com aqueles que não sigam 100 por cento a sua orientação.

"Esse negócio de dizer que vota no Wilson para Senador e em outro candidato para o Governo também não adianta. Ou tudo ou nada, posso garantir", comentou o político muito próximo ao Governador, revelando ainda que a eleição de Governador é tão ou mais importante do que a de Senador.

A mesma fonte disse que o governador não "ficará esperando o que o PT vai decidir na reunião que marcou para o dia 4". Garantiu que quinta-feira, "quem não estiver comprometido com o projeto será exonerado".

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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