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Colunista Feitosa Costa
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Pistoleiro pode envolver prefeito de São Julião na morte de ex-vereador


Delegados do Grupo de Repressão ao Crime Organizado - GRECO - deverão solicitar a presença de um representante do Ministério Público Estadual para acompanhar depoimento que deverá ser prestado dentro das próximas horas, pelo pistoleiro Valter Ricardo da Silva, o "Valté", preso no Estado do Pará como um dos executores do assassinato do vereador Emidio Reis da Rocha, ocorrido no final de janeiro.Ele estaria disposto a fazer revelações que comprometeriam até o prefeito de São Julião, José Neci.

Muito provavelmente o depoimento será acompanhado pelo promotor João Mendes Benigno Filho e poderá anteceder uma acareação com Antônio Virgilio, acusado também de ter participado do crime, atraindo o vereador para uma emboscada pouco tempo depois de ele deixar a cidade de Picos.

Em declarações prestadas pouco tempo depois de chegar a Teresina, "Valté" admitiu participação no crime mas negou ter sido autor dos disparos, atribuindo a execução a Antônio Virgilio.Ele envolveu diretamente na trama o vice-prefeito José Francimar Pereira e garantiu que ficou apenas com 3 mil reais dos 15 que teriam sido acertados pela eliminação de Emidio.

Soube-se no inicio da noite desta quinta-feira, dia 11, que "Valté" sugeriu, também, a participação do prefeito José Neci na encomenda do crime.Francimar não teria tomado sozinho a decisão de matar o vereador, como pensa um vereador de São Julião que, ao fazer comentários com este jornalista, pediu o compromisso de que não seria identificado no noticiário.

Para terem respaldo na continuação dos levantamentos em torno do crime, os delegados querem a presença do Ministério Público justamente porque o preso pode fazer revelações inéditas até aqui.O depoimento deve ser prestado na manhã de hoje, segundo informação de fonte de alta credibilidade da Secretaria de Segurança Pública do Estado, na sede do GRECO em meio a procedimentos altamente seguros.

"Valté" já foi submetido a exame de corpo de delito, comunicado dos seus direitos constitucionais e ficará sob a proteção da Polícia civil que avalia com cautela o local em que permanecerá preso.Dependendo da sua disposição para falar, especula-se que chegarão ao conhecimento da Polícia fatos muito graves  patrocinados por esse grupo político.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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