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Colunista Feitosa Costa
GP1

Moradores se articulam para reagir ao terror imposto por assaltantes no Mocambinho


Silenciosamente e convictos de que não há outra maneira de desestimular o crime, moradores do conjunto habitacional Mocambinho, estão se articulando para identificar os assaltantes que mais atormentam a população daquela área nos últimos dias, atacando as pessoas a qualquer hora do dia, como aconteceu no início da noite da última terça-feira, quando uma mulher foi vítima de um assalto quando deixava uma padaria localizada na avenida do meio. O acusado foi preso e se a polícia não estivesse presente teria sido linchado.

A revelação foi feita a este repórter no final da tarde desta quarta-feira, dia 21, por um dos integrantes do grupo sob a promessa de que jamais seria identificado. A primeira reunião aconteceu há dois meses, logo depois de um filho de um deles ter sido atacado por dois homens, em uma motocicleta, quando chegava a sua residência após ter frequentado o Teresina Shoping ao lado da namorada.

O rapaz que viajava de moto e minutos antes havia deixado a namorada em casa, no mesmo Mocambinho, voltava para a sua quadra quando foi seguido. Assim que parou foi cercado e gritou o pai dele, que ainda estava acordado, saiu correndo para enfrentar os criminosos que bateram em retirada.

Os moradores que se articulam para reagir à ação dos assaltantes no Mocambinho reclamam: "a Polícia Militar é mais rigorosa quando surpreende um cidadão portando uma arma no carro do que com os assaltantes".

De acordo com esses homens que não suportam mais os assaltos, os bandidos sabem que os cidadãos estão desarmados e, que não podem ser atingidos pela lei quando sua idade é menor que 18 anos. A grande maioria dos assaltantes que aterrorizam o Mocambinho é de menores.

Na opinião de integrantes do grupo, alguns cidadãos estão conseguindo uma arma porque não suportam mais "tanta humilhação dos bandidos".

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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