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Colunista Feitosa Costa
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Elmano foi o único piauiense que votou para Delcídio continuar preso


O senador Elmano Férrer (PTB) foi o único dos três representantes do Piauí no Senado da República que votou pela manutenção da prisão do colega Delcídio do Amaral (PT) preso por determinação do   Supremo Tribunal Federal por ter tentado atrapalhar as investigações da lava jato e cuja liberdade  dependia de uma confirmação da instituição. Regina Sousa (PT) votou pela soltura e Ciro Nogueira (PP) não compareceu à sessão.
Imagem: Lucas Dias/GP1Elmano Férrer(Imagem:Lucas Dias/GP1)Elmano Férrer
Dois senadores do PT, Paulo Paim (RS) e Walter Pinheiro (BA), ao contrário de Regina Sousa, se recusaram a seguir a orientação do líder do PT, Humberto Costa, que recomendou a toda a bancada que votasse pela soltura de Delcídio.

EXCLUSIVAS

PP reagirá a movimento do PSD para ter vice de Firmino
O Partido Progressista (PP) vai reagir a eventuais manobras do presidente do PSD, deputado federal Júlio César Lima, para emplacar o deputado Georgiano Neto, seu filho, como candidato a vice-prefeito na chapa de reeleição de Firmino Filho no próximo ano.
Imagem: Lucas Dias/GP1Senador  Ciro Nogueira(Imagem:Lucas Dias/GP1)Senador Ciro Nogueira
Foi o que revelou, no início da tarde de ontem, a este repórter, um influente dirigente do Partido Progressista que tem como presidente nacional o senador Ciro Nogueira Lima.

Revelação de vereadores
A suposta movimentação do presidente do PSD do Piauí para colocar seu filho como candidato a vice do prefeito Firmino Filho, foi revelada por três vereadores, dois da base do prefeito e um de oposição.

"Papagaios de pirata"
Imagem: Ailton de FreitasSenador Delcídio Amaral (PT-MS)(Imagem:Ailton de Freitas)Senador Delcídio Amaral (PT-MS)
Vários deputados federais foram ao plenário do Senado, ontem, para assistir à sessão que manteve Delcídio do Amaral preso. Um deles foi  o piauiense Júlio César de Araújo Lima, que ficou bem perto do senador Handouff Rodrigues, que no momento fazia uso da palavra de forma que estava sob a cobertura ao vivo da TV Senado.Julio ficava procurando a câmera a todo momento.

Quase deu um tchau
Em dado momento, quando  aparecia na TV Senado ao vivo, Júlio César atendeu a um telefonema, encarou a câmera novamente e quase manda um "tchau" para aqueles que provavelmente se deleitavam com a sua imagem no Piauí.

Roberto Rocha decepciona
Foi uma tristeza o voto do senador maranhense Roberto Rocha, que nem seguiu a orientação do líder do PSB.O filho de Luis Rocha ainda fez um discurso para justificar o injustificável

Lavou as mãos
"O PT não se julga obrigado a qualquer ato de solidariedade a Delcídio Amaral", diz a nota da direção nacional do PT sobre a prisão do senador.

Oportunista e covarde
Renan Calheiros disse ontem que a nota do diretório nacional do PT dizendo não ter obrigação de se solidarizar com Delcídio Amaral "foi oportunista e covarde".

"É um covarde"
"Rui Falcão, você é um covarde. O seu tesoureiro está preso e você não disse nada", afirmou o senador Omar Azis (PSD).

Senado manchado
Segundo Omar Aziz, o Senado não está manchado pelos atos graves de Delcídio, mas pela invasão da Polícia Federal no Senado Federal. A Polícia não tem culpa

Bancada não foi consultada
Senadores do PT disseram durante a sessão de ontem, no Senado, que a bancada do partido não fora consultada pela direção nacional do PT.

O discurso de Ana Amélia
A senadora Ana Amélia (PP-RS) fez um pronunciamento curto e brilhante, no inicio da noite de ontem, nas preliminares da sessão do Senado para decidir se a votação pela manutenção ou não da prisão de Delcídio do Amaral seria secreta ou aberta.

Algema
O senador Magno Malta disse nas preliminares da sessão do Senado que se os senadores decidissem pelo voto secreto "nós estaremos nos algemando".

Fatos gravíssimos
O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) disse que a gravação de Delcídio com Cerveró é gravíssima e que a decisão do Senado não poderia ser tomada com base em oposição ou situação.

Sem rebeldia
Olhando para Renan Calheiros, que defendeu a votação fechada, Ricardo Ferraço disse que não se tratava de rebeldia, e sim de respeitar a lei para que a sociedade capixaba soubesse como ele tinha se colocado.

Suspeita da população
Cristóvão Buarque disse que o Senado não podia votar secreto porque a classe política estava sob suspeita e ele não queria que o povo ficasse em dúvida com relação a seu voto.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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