Fechar
Colunista Feitosa Costa
GP1

Argumento de promotora para beneficiar médico que causou morte de 5 pessoas é inconsistente


Imagem: ReproduçãoClique para ampliarMédico Marcelo Martins(Imagem:Reprodução)Médico Marcelo Martins
Enquanto a população brasileira se espanta com a falta de punição aos criminosos, no Piauí, são tomadas algumas medidas que impressionam pela falta de sintonia com as queixas, como a que partiu recentemente da promotora de Altos Marcia Aida de Lima Silva, que se manifestou a favor da revogação de medidas cautelares impostas ao médio Marcelo Martins de Moura, que no dia 9 de junho de 2012, dirigindo embriagado, na BR 343, no trecho entre Campo Maior e Altos, provocou a morte de cinco pessoas, todas das mesma família inclusive uma criança de 3 anos.

A revogação das medidas cautelares foi solicitada pela defesa do médico e teve parecer favorável da promotora. Conseguindo o benefício, será a segunda vez que Marcelo Martins será favorecido no campo do Ministério Público. A primeira foi quando, de maneira revoltante, foi enquadrado como autor de homicídio culposo e não doloso e foi perdido o prazo de recurso.

Chama a atenção o argumento utilizado pela promotora. Vejam o que ela diz: "ao exercer a profissão de médico não vislumbramos que o denunciado venha a praticar novo crime de trânsito por inexistir nexo entre tais condutas".

O que se entende é que a promotora quer dizer que pelo fato de Martins ser médico, uma vez voltando a dirigir, não cometerá mais crime de trânsito porque é uma atitude incompatível com sua profissão. Talvez a promotora tenha esquecido que o rapaz, cuja atitude criminosa de se embriagar e dirigir em alta velocidade numa estrada matou cinco inocentes, já era médico quando provocou o acidente e pouco estava ligando se a sua profissão recomendava ou não tal comportamento.

EXCLUSIVAS

Assessor ficou rico
No Governo passado teve um assessor "prodígio" que conseguiu exibir sinais de riqueza em apenas nove meses de atividade mesmo com salário incompatível com o número de bens adquiridos.

Exibicionista
Sujeito de pouco estudo e desprovido de conhecimento técnico para circular em torno das decisões de um Estado, o assessor se tornou um dos mais exibicionistas do Governo, sem ser repreendido em nenhum momento pelo chefe.

Casa na praia
Ganhando oficialmente menos de R$ 8 mil por mês, o que somaria R$ 72 mil ao final de nove meses, o sujeito realmente é um prodígio: conseguiu comprar uma casa em condomínio na praia perto da nova churrascaria do Alemão por R$ 180 mil.

Hilux e Jet Ski
Na passagem do ano o assessor prodígio desfilava em Luis Correia numa Hilux zero puxando um Jet Ski com uma cara de quem estava pensando assim: "olha, otários, perdemos o Governo mas eu estou rico!".

Enrolado
Bajulador profissional o assessor prodígio se aproximou do chefe em meio a pequenas festas e se tornou indispensável. O passado enrolado, ao contrário do que normalmente ocorre, acabou melhorando a sua situação.

Ouvidos moucos

Poucos amigos do chefe do assessor prodígio tiveram coragem de adverti-lo para o perigo da companhia. Os que o fizeram terminaram repreendidos e ai a turma largou de mão. "Quer se complicar?", indagou para si mesmo um amigo do chefe, para em seguida concluir :"então se complica!".

Pergunta não cala
Por que o médico que provocou a morte de cinco inocentes em junho de 2012 em completo estado de embriaguez e em alta velocidade não foi indiciado como autor de crime doloso e sim culposo?

Núcleo duro
Segundo políticos da base de Wellington Dias existe o "núcleo duro" do Governo. Seria formado por Regina Sousa, Merlong Solano, Fábio Novo, Marcelino Fonteles e Francisco Lima.

Na mídia
Imagem: Bernardo Marçal/GP1Marcelo Castro(Imagem:Bernardo Marçal/GP1)Marcelo Castro
O deputado federal Marcelo Castro, que meses antes de outubro tinha a sua candidatura levada no deboche por assessores do então governador Zé Filho, será um dos políticos brasileiros mais procurados pela imprensa nacional nos próximos meses.

Relator
Marcelo Castro, que tem competência política e história na Câmara Federal, será o relator da comissão especial que vai apresentar uma proposta de reforma política para o Brasil.

Segue Eduardo
Marcelo Castro é um grande amigo do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, mas desistiu de concorrer a liderança do PMDB para apoiar o colega Lucio Vieira Lima, da Bahia.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.